Publicado em: 16/01/2013 às 19:10hs
Em linha com a tendência que prevaleceu no exterior, a moeda americana teve valorização ante a brasileira, mas mais uma vez sem grande intensidade — fechou com alta de 0,19%, a R$ 2,037 para venda. Desde o último dia 3 de janeiro que a cotação está em R$ 2,03. No entanto, essa calmaria não deve ter vida longa. Ao menos essa é a expectativa de Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora. O especialista acredita que o governo fará uso de um real mais apreciado para controlar as pressões inflacionárias, uma vez que várias sinalizações de representantes da autoridade levam a crer que a Selic não será usada com esse propósito.
Caso esse cenário se confirme, diminui a probabilidade de retomada da indústria, que continuará refém dos produtos importados. Com a economia nacional ainda aquém do desejado, a atração para os estrangeiros virem operar no mercado de ações fica menor, dificultando a entrada de fluxo para o país. Tendo em vista que a inflação alta e a Selic baixa não torna o mercado de renda fixa mais atraente é que Nehme afere a pouca duração da falta de emoção que estamos tendo esses dias no câmbio. “O cenário prospectivo para o câmbio é bastante complexo e exigirá muitas intervenções da autoridade monetária” , afirma. “Esta calma aparente neste início do ano não será duradoura no nosso entendimento”, emenda o especialista.
Fonte: Brasil Econômico
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