O resultado – ressalve-se – refere-se apenas às carnes in natura e pode ser alterado conforme o desempenho das carnes industrializadas no mês.

A última vez em que a participação da carne de frango na receita cambial total das carnes in natura ficou aquém dos 50% foi em novembro de 2009. Então, para uma receita global de US$759,619 milhões, a participação do frango (US$373,433 milhões) foi de, aproximadamente, 49,2%.

Comparativamente àquele mês, em agosto de 2012 a receita das três carnes aumentou perto de 38% e a carne de frango praticamente teve o mesmo índice de evolução, com um aumento de receita de pouco mais de 37%. Mas como a evolução de receita da carne bovina foi ainda maior e superou a média, a participação do frango caiu, agora, para 48,6%.

No tocante ao volume, a posição de liderança do frango é um pouco mais tranquila, mantendo-se, no período analisado (34 meses), dentro de uma média de 72,3% do volume total exportado. Mas após atingir participação recorde em dezembro de 2011 (quase 77,5% das carnes in natura exportadas), o frango vem perdendo terreno. Em agosto passado as 284.529 toneladas exportadas corresponderam a 67,4% do volume total, uma redução de 13% no espaço de oito meses.