Segundo o executivo, na comparação com o início do ano não houve nem aceleração no ritmo dos negócios nem desaceleração. No entanto, ele ponderou que, se a crise europeia provocar efeitos expressivos na economia chinesa, "a coisa vai começar a preocupar".

Em relação aos projetos que a companhia possui para produção de plástico verde, Fadigas considera que o atual momento de pouca oferta de etanol no País não é preocupante. Fadigas explicou que o setor químico trabalha com contratos de obtenção de matéria-prima de longo prazo. "O PP verde é um projeto de longo prazo, que não vai ser afetado por um problema pontual de curto prazo. Acreditamos que logo o setor sucrooalcooleiro irá se recuperar e a oferta se normalizar."

O projeto de construção da fábrica de polipropileno (PP) a partir da cana-de-açúcar deve exigir investimentos da ordem de R$ 170 milhões, sendo a maior parte em 2013. A capacidade estimada é de 30 mil toneladas anuais.