Brasil

Braskem defende desoneração da economia verde

O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, defendeu nesta segunda-feira (18) que o governo faça sua parte e onere as fontes não renováveis de produção e, em contrapartida, desonere as fontes renováveis


Publicado em: 20/06/2012 às 07:30hs

Braskem defende desoneração da economia verde

“Uma ação mais efetiva do governo de desonerar o produto verde é fundamental, depende dessa desoneração para deslanchar (a economia verde)”, disse Fadigas.

“O que cabe às empresas é assumir metas. A solução virá pelainovação e tecnologia”, afirmou.

A Braskem e mais 225 empresas brasileiras assinaram na segunda-feira uma carta com dez compromissos para o desenvolvimento sustentável das suas operações, documento que ficará aberto para mais adesões.

A carta foi elaborada no âmbito da rede brasileira do PactoGlobal, ligada à entidade mundial Global Compact Corporate, que reúne cerca 7.000 empresas no mundo e foi criada pela ONU para mobilizar o empresariado mundial em torno da sustentabilidade.

No Brasil, o Pacto Global conta com 400 empresas.

Entre os compromissos assumidos pelas companhias estão a busca pela resultado econômico sustentável; a definição de metas concretas, com posterior divulgação dessas metas; inclusão social; e a difusão do conhecimento, este último destacado como o mais importante pelo diretor de sustentabilidade da Braskem, Jorge Soto.

“Vamos levar essa prática para nossos fornecedores e estender o alcance da busca pela sustentabilidade”, afirmou Soto.

Presente no evento, o representante da CPFL, Augusto Rodrigues, informou como exemplo que a empresa traçou como meta para este ano reduzir em 15% o uso de combustível fóssil nas suas operações e em 5% o uso de papel.

Fonte: Folha.com

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