Publicado em: 31/07/2013 às 16:30hs
Ainda assim, a moeda ainda operava em alta de 0,35%, a R$ 2,289, por volta das 12h (horário de Brasília). O BC tentou ainda realizar um terceiro leilão de swap cambial – que equivale à venda de dólares no mercado futuro -, mas não aceitou nenhuma das propostas.
Mais cedo, a moeda reagiu à divulgação do PIB preliminar dos EUA no segundo trimestre e aos números de criação de emprego privado do relatório ADP no mesmo país, que vieram melhores do que o esperado.
EUA. A economia dos EUA cresceu 1,7% no segundo trimestre, bem acima da expectativa de alta de 0,9%. Já o setor privado dos EUA criou 200 mil empregos em julho, acima da previsão de analistas de criação de 183 mil novas vagas. A leitura de junho foi revisada para criação de 198 mil empregos, ante 188 mil anteriormente.
A cautela antes da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês) dá o tom dos negócios no mercado de câmbio, a exemplo do movimento observado hoje ante a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities. Ontem, a moeda norte-americana fechou no maior nível desde março de 2009, a R$ 2,2810 (+0,53%), sem que houvesse intervenção do Banco Central, uma vez que havia disputa pela definição da Ptax, e a dúvida é se a autoridade monetária manterá o sangue frio e deixará o dólar avançar mais.
O comunicado da reunião do Fed sairá às 15 horas e desta vez não haverá entrevista coletiva com o presidente Ben Bernanke, o que esvazia a expectativa de novidades. Mas o mercado aguarda por sinalizações sobre o timing de início de redução do programa de compras de bônus, o chamado QE3, que hoje representa um montante mensal de US$ 85 bilhões.
Na zona do euro, o número de desempregados nos 17 países do bloco caiu para 19,27 milhões em junho, de 19,29 milhões em maio, a primeira queda desde abril de 2011, enquanto a taxa de desemprego se manteve no nível recorde de 12,1% pelo quarto mês consecutivo.
Fonte: Agência Estado
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