A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 812 milhões na primeira semana de outubro, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo resulta da diferença entre US$ 5,356 bilhões em exportações e US$ 4,544 bilhões em importações.

No ano o resultado das transações comerciais brasileiras é positivo em US$ 16,537 bilhões. No mesmo período do ano passado o saldo da balança comercial era positivo em US$ 23,634 bilhões.

A média diária de US$ 1,071 bilhão nas exportações na primeira semana de outubro é 3,2% inferior à média diária registrada em todo o mês de outubro de 2011 %4 US$ 1,107 bilhão.

A diminuição na média diária nas transações envolvendo as categorias básicas e manufaturadas explica a queda na média diária na primeira semana de outubro de 2012, segundo os dados do ministério.

Os produtos básicos recuaram 7,6%, dos US$ 546,45 milhões de média diária de outubro de 2011 para US$ 505,1 milhões na primeira semana de outubro deste ano. Os itens que tiveram os embarques reduzidos foram, principalmente, café em grão, minério de cobre, petróleo e minério de ferro.

As exportações de manufaturados, por sua vez, encolheram 9,4% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 351,6 milhões) com outubro de 2011 (US$ 388,2milhões). Os principais responsáveis pela queda foram automóveis de passageiros; veículos de carga; aviões; suco de laranja não congelado; e máquinas e aparelhos para terraplenagem.

Já nos semimanufaturados a média de embarques cresceu 30,2% na mesma comparação, passando de US$ 150,6 milhões em outubro de 2011 para US$ 196 milhões nos cinco primeiros dias deste mês. O resultado se deve ao óleo de soja em bruto; alumínio em bruto; ouro em forma semimanufaturada; estanho em bruto; açúcar em bruto; e semimanufaturados de ferro e aço.

Na outra ponta as importações diminuíram 8,1% na primeira semana de outubro de 2012, com média diária de US$ 908,8 milhões, ante US$ 989,3 milhões em todo o mês de outubro de 2011.

No comparativo diminuíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-46,5%); borracha e obras (-23,8%); veículos automóveis e partes (-23,4%); e siderúrgicos (-18,9%).