No mês, a balança comercial está negativa em US$ 61 milhões. No ano, o resultado das transações comerciais brasileiras é positivo em US$ 17,310 bilhões. No mesmo período do ano passado o saldo da balança comercial era de US$ 26,733 bilhões.

A média diária de US$ 1,147 bilhão nas exportações até a terceira semana de novembro é 5,4% superior à média diária de US$ 1,089 bilhão dos embarques realizados em todo o mês de novembro de 2011.

O crescimento na média diária nas transações envolvendo a categoria manufaturados explica o aumento na média diária até a terceira semana de novembro de 2012, quando comparado ao mesmo mês inteiro em 2011.

As vendas de produtos básicos caíram 0,4%, dos US$ 502,9 milhões da média diária de novembro de 2011 para US$ 501 milhões até a terceira semana de novembro deste ano, por conta, principalmente, de soja em grão; café em grão; minério de ferro; carne de frango; e farelo de soja.

Já para os semimanufaturados a média exportada diminuiu 7,5% na mesma comparação, passando de US$ 169,5 milhões em novembro de 2011 para US$ 156,8 milhões até a terceira semana deste mês. O resultado se deve a quedas nas vendas de alumínio em bruto; ferro fundido; borracha sintética; óleo de soja em bruto; semimanufaturados de ferro/aço; e açúcar em bruto.

As exportações de manufaturados avançaram 19% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 468,4 milhões) com novembro de 2011 (US$ 393,6 milhões). Os principais responsáveis pelo crescimento foram plataforma de perfuração/exploração de petróleo; aviões; óleos combustíveis; laminados planos; açúcar refinado; suco de laranja não congelado; hidrocarbonetos; e motores/geradores elétricos.

Na outra ponta, as importações cresceram 8,8% até a terceira semana de novembro de 2012, com média diária de US$ 1,153 bilhão, ante US$ 1,060 bilhão em todo o mês de novembro de 2011.

No comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+64,0%); cobre e suas obras (+42,8%); adubos e fertilizantes (+30,8%); químicos orgânicos/inorgânicos (+23,2%); e instrumentos de ótica e precisão (+10,2%).