O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, destacou que as agroindústrias foram, novamente, excluídas dos planos governamentais de estímulo à competitividade. Ele participou ontem (03) do anúncio de pacote de estímulo à produção, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), que contou com as presenças da presidente da República, Dilma Rousseff, do vice presidente Michel Temer, da ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, e dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel e do presidente da Câmara, Marco Maia. A desoneração de INSS da folha de pagamento de quinze setores da indústria, desde têxteis até empresas de Tecnologia da Informação foi uma das medidas anunciadas. Leia mais em: Desoneração total da folha representará renúncia fiscal de R$ 7,2 bi.

“Poucos setores produtivos do Brasil geram tantos empregos quanto o agronegócio. Somente na avicultura, são mais de 500 mil empregos diretos. Essa repetitiva exclusão do agronegócio de medidas de desoneração nos causa estranheza”, destaca.

Reiterando o papel do agronegócio na economia do país, Turra lembra que o saldo da balança comercial brasileira se manteve positivo nos últimos anos graças às exportações de produtos agrícolas e pecuários.

“Se o fator de seleção de beneficiados foi a geração de emprego, o agronegócio deveria estar em peso. Infelizmente, benefícios só são destinados às agroindústrias depois de muita insistência junto ao poder público”, destaca.

O anúncio de medidas faz parte de um plano de incentivo à atividade industrial brasileira, dentro do Plano Brasil Maior. Diversas lideranças e empresários de vários segmentos produtivos também participaram do encontro.