Brasil

Mobilidade no campo. Sem ela, o futuro é impensável


Publicado em: 21/07/2009 às 10:03hs

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Estamos em 2025. O mundo caminhou a passos largos e melhorou muito. Ações levadas a sério pela população do planeta conseguir! am reduzir as conseqüências do efeito estufa. A exploração de petróleo aos poucos está deixando de ser a principal fonte de energia e as energias renováveis predominam. O Brasil se consolidou no mercado mundial como o principal produtor de etanol, obtido a partir de sistemas inteligentes, com alta rentabilidade e uso de ferramentas que garantem o devido respeito e cuidados socioambientas.

Entretanto, uma lembrança triste paira no ar: algumas usinas de açúcar e álcool deixaram de existir. É que no momento mais crítico, por volta de 2.010 aproximadamente, elas erraram na hora da escolha e, pior, substimaram o que, naquela época era chamado de “mobi! lidade no campo”. Tecnologias como GIS, GPS, 3G... soluções bem consolidadas e confiáveis, que já caminhavam para a convergência, ainda soavam como uma sopa de letrinhas tão distante como a nave de um seriado, até então muito assistido, chamado "Guerra nas Estrelas".

Mas, voltando às boas notícias, as usinas que sobreviveram, hoje desfrutam de benefícios, antes quase inimagináveis.

Ao raiar do sol na roça, os gestores de processos agrícolas e todos os componentes de suas equipes recebem em seus equipamentos móveis a lista de sugestões de quais tarefas podem ser mais produtivas no dia, baseadas em informações colhidas em bancos de dados que contêm o histórico detalhado das colheitas anteriores, tipo de cana, condições climáticas, metas da safra e informa&#! 231;ões da bolsa de Nova York, onde estão as ações de maior parte das usinas brasileiras de açúcar e álcool.

Nesse mesmo equipamento, chega o alerta de uma possível falha na aplicação de defensivos agrícolas (agora os chamados “remédios orgânicos”) feita no dia anterior. Os gráficos mostram qual a melhor metodologia para se resolver o problema e, como sempre, a dose exata do produto a ser aplicado, evitando assim desperdício de tempo, material e dinheiro.
 
O dia  segue bem movimentado. Muito trabalho. Muita gente pensando (sim, “seres humanos” que adoram sol, nada de robôs!). Imprevistos.
 
Ao cair da tarde, relatórios informam que a semana seguinte pode ser seria! mente afetada por mudanças de última hora no mercado automobilístico. Reuniões e novas decisões. O sol se põe. E mais um dia termina bem.

Fábio Girardi é formado em administração, pela FAA, em Assis (SP), com especialização em Sistemas de Informação pela FUNPAR, Londrina(PR), e MBA em Gestão Empresarial na FGV, no Rio de Janeiro (RJ), atua no mercado de Tecnologia da Informação focado no segmento de açúcar e álcool desde 1989. Em sua carreira, fez parte da equipe que criou o PIMS, hoje chamado "Totvs Próxima", plataforma que gerencia o processamento de 40% da produção de áçúcar e álcool do Brasil. Atualmente, é diretor da PRX.

Fonte: Porto Gente

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