O segundo dia da viagem do grupo de gaúchos, organizado pelo Concessionário John Deere Alvorada, de São Borja e Uruguaiana (RS) para visitar os Estados do Tennesse, Arkansas, Iowa e Illinois, iniciou com uma visita a uma fazenda de arroz no estado de Arkansas, a Dunklin Farm. A propriedade de 5000 hectares, tamanho considerado acima do normal para padrões americanos, possui 100 anos de tradição no cultivo de arroz, fazendo a integração com a criação de patos durante a entressafra.

Essa região do Arkansas é considerada como a Capital Mundial de caça aos patos, fator de incremento na renda dos produtores rurais. A temporada de caça aos patos vai de outubro a janeiro.

Os efeitos da seca que atinge os Estados Unidos não são notados na propriedade, que conta com uma excelente estrutura para irrigação.

O ponto alto do terceiro dia de viagem foi uma visita técnica a Estação Experimental da Universidade do Arkansas, onde tiveram a oportunidade de falar com os pesquisadores e aprender um pouco mais sobre as principais técnicas de cultivos e novas variedades que estão sendo desenvolvidas. O Centro de Pesquisa da Universidade, fundado em 1927, possui 450 hectares é o principal centro de pesquisa relacionado ao arroz nos Estados Unidos e um dos mais importantes do mundo.

O produtor Seriobaldo Finger, da região de Itaqui (RS), fala sobre as principais diferenças entre o Brasil e os Estados Unidos. “Somos muito avançados em relação à tecnologia. Nossas médias de produtividades são até mais altas que dos produtores norte-americanos. Existe diferença em relação ao sistema de cultivo, pois adotamos o plantio direto enquanto aqui ainda se utiliza muito o sistema convencional”, disse.

Nesta quinta-feira (02), o grupo visitará fazendas de gado, soja, milho e trigo, agora no estado de Missouri.