Meio Ambiente

RIO+20: Estudo brasileiro sobre economia sustentável será entregue no evento

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebeu na última terça-feira (11/05) uma coletânea de estudos elaborada pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), com análises sobre 12 setores considerados prioritários para o país, previsões para um cenário de 20 anos e sugestões de ações e políticas na transição para uma economia sustentável


Publicado em: 15/05/2012 às 09:00hs

RIO+20: Estudo brasileiro sobre economia sustentável será entregue no evento

Mais de 30 mil exemplares do levantamento Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil serão distribuídos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e também serão entregues a entidades governamentais, universidades, centros de pesquisa, escolas, ONGs e empresas.
 
Encontros pós-evento
- Segundo Izabella, a coletânea, que será entregue à presidente Dilma Rousseff, traz avaliações sobre o cenário brasileiro importantes não só para as discussões a serem levantadas na Rio+20, mas também para futuros encontros, pós-evento. “O protagonismo brasileiro precisa ser afirmado. E, para isso, precisamos ser ambiciosos, pragmáticos e ter a ousadia de inovar agora para ter um futuro melhor”, afirmou a ministra ao Valor. “O estudo mostra que o país tem vantagens competitivas para inovar.”
 
 Principais tópicos  - Destacam-se entre os principais tópicos levantados nos 12 cadernos do estudo os cenários para a oferta e a demanda de energia no Brasil, nas próximas décadas, opções tecnológicas na geração de energia, sustentabilidade no setor logístico brasileiro e a gestão privada do uso da água. Entre os especialistas que assinam o material estão Roberto Schaeffer e Ronaldo Balassiano, professores da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, do Rio, José Goldembreg, professor do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA), e Hilton Silveira Pinto, professor da Unicamp.
 
 Representantes  - A ministra negou que, durante a Rio+20, as nações emergentes vão dominar as discussões. “Estamos procurando temas que universalizem e não segmentem a agenda entre países desenvolvidos e em desenvolvimento”, afirmou Izabella. Segundo ela, as ausências de importantes chefes de estado, como a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro britânico David Cameron, não irão prejudicar a conferência. “Posso assegurar que os países emergentes e desenvolvidos vão comparecer em peso”, disse ela. A ministra ressaltou que os mandatários ausentes vão enviar representantes à Rio+20.
 
 Presença  - Dos 193 países membros da ONU, até a semana passada, 183 já haviam confirmado presença, bem como mais de 100 chefes de estado.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

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