São 23.354.266 árvores plantadas pelo projeto Clickárvore com a captura de 1,05 milhão de toneladas de CO2e e 3.842.426 árvores do Florestas do Futuro, que sequestraram 194, 23 mil toneladas de CO2e. Para se ter uma ideia, a cidade de São Paulo emitiu, em 2011, 16,430 milhões de toneladas CO2 equivalente.
As diferenças de absorção de CO2 entre as áreas ocorrem devido a fatores diferentes, como espécie, clima e solo, que impactam o desenvolvimento das árvores em cada local avaliado. O estudo, realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, estima que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos.
A meta de reduzir 30% das emissões de gás de efeito estufa na capital paulista entre 2003 e 2012, conforme determina lei, não foi cumprida pelo município. Em 2011, o número chegou a 16,430 milhões de toneladas de CO2e. O relatório mostra que a grande maioria dos gases (81,9%) são gerados pela queima de combustível e pelo gases que escapam da rede de gás natural. Esses itens compõem a categoria “energia” do inventário.
O gás carbônico em excesso no ar é prejudicial, sendo um dos responsáveis pelo aquecimento global, mas por outro lado, é matéria prima para a fotossíntese das árvores.
Para fazer a estimativa, foi considerado um plantio médio de 1.667 plantas por hectare. A amostra abrangeu árvores de idades entre 3 a 11 anos, sendo projetada uma expectativa para a idade de 20 anos.
Para assegurar a restauração de uma área degradada com essências nativas, o plantio deve seguir normas, como selecionar espécies adequadas para a região, averiguar a qualidade de sementes e de mudas, preparar o solo para o plantio e cuidar da manutenção da área. Se as normas forem seguidas, os reflorestamentos serão mais eficientes na remoção de gases do efeito estufa da atmosfera, com reconhecimento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC).
A análise de ambos os programas de reflorestamento avaliou oito plantios nas regiões de Penápolis, Valparaíso, Ibaté, Andradina, Salesópolis, Itatiba e Itu em São Paulo; e uma região no Estado do Rio de Janeiro, em Pinheiral. Foram medidas e identificadas 2.496 árvores, de 128 espécies, distribuídas da seguinte forma: 1.199 árvores, de 81 espécies, pelo programa Clickárvore, e 1.297 árvores, de 93 espécies, do Florestas do Futuro. Para o cálculo de biomassa e do carbono, o relatório considerou as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou superior a 5 cm.