Meio Ambiente

Recuperação de Áreas Degradadas: Um Passo Crucial no Combate às Mudanças Climáticas

Grupo BBF investe no cultivo sustentável da palma de óleo na Amazônia, promovendo a bioeconomia e restaurando ecossistemas


Publicado em: 18/07/2024 às 09:00hs

Recuperação de Áreas Degradadas: Um Passo Crucial no Combate às Mudanças Climáticas

As florestas desempenham um papel essencial no equilíbrio do planeta, e sua preservação e recuperação são fundamentais. Nesse cenário, o Grupo BBF (Brasil BioFuels) se destaca na Amazônia ao cultivar de forma sustentável a palma de óleo, responsável pelo óleo vegetal mais consumido globalmente. Esta iniciativa não apenas recupera áreas degradadas, mas também contribui para a conectividade entre ambientes naturais, promovendo a preservação da fauna local. Além disso, o cultivo sustentável da palma captura carbono da atmosfera, gera empregos e renda para as comunidades locais e impulsiona a transição energética.

De acordo com dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a degradação do solo afeta negativamente mais de 3,2 bilhões de pessoas no mundo, representando 40% da população global. Milton Steagall, CEO do Grupo BBF, afirma: “Reverter a degradação do solo é vital para alimentar uma população crescente, proteger a biodiversidade e enfrentar a crise climática. É exatamente isso que estamos fazendo na Amazônia. Áreas antes degradadas agora ganham vida”.

O Grupo BBF é o maior produtor de óleo de palma da América Latina, cultivando a planta em 75 mil hectares no Pará e em Roraima. O Brasil possui uma legislação rigorosa para o cultivo sustentável da palma, proibindo a derrubada de florestas nativas. O Decreto 7.172, de maio de 2010, determina que o cultivo só pode ocorrer em áreas degradadas até 2007. Graças ao trabalho da Embrapa, foram identificados mais de 31 milhões de hectares aptos para o cultivo na região.

“O cultivo sustentável da palma é sinônimo de bioeconomia. Com ele, conseguimos recuperar áreas degradadas e gerar emprego e renda para populações remotas da Amazônia, ajudando a preservar as florestas. Além disso, a palma produz um óleo valioso para biocombustíveis, que abastecem usinas em regiões isoladas e podem ser utilizados na produção de biocombustíveis de segunda geração, como o SAF e o Diesel Verde”, explica Steagall.

Atualmente, o Grupo BBF opera 25 usinas termelétricas na região Norte, que atendem localidades abastecidas por Sistemas Isolados. Essas usinas utilizam biocombustíveis (biodiesel e óleo vegetal) e biomassa da palma de óleo, contribuindo para a descarbonização da região. Mais de 140 mil moradores de áreas isoladas da Amazônia se beneficiam dessa energia gerada a partir da palma.

Descarbonização e Metas Ambientais

A redução das emissões de carbono é uma questão urgente em todo o mundo, especialmente em meio às metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. O Brasil, um dos cinco maiores emissores de carbono globalmente, busca reduzir suas emissões em 48% até 2025 e em 53% até 2030, visando atingir 1,2 gigatoneladas de carbono emitidos. A transição energética e o combate ao desmatamento são essenciais para o cumprimento dessas metas.

Steagall destaca que o cultivo da palma realiza a captura de cerca de 800 mil toneladas de carbono anualmente, sendo 729 mil toneladas no Pará e 71 mil toneladas em Roraima. “Além disso, protegemos mais de 60 mil hectares de Áreas de Reserva Legal (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APP), que estocam anualmente cerca de 26,6 milhões de toneladas de carbono no Pará e 3,1 milhões de toneladas em Roraima”, afirma.

Preservação da Biodiversidade

Nos mais de 75 mil hectares cultivados pela empresa, foram registrados cerca de 5 mil avistamentos, identificando mais de 400 espécies de animais silvestres, incluindo répteis, anfíbios, aves, mamíferos e peixes, alguns dos quais estão ameaçados de extinção. A equipe de sustentabilidade do Grupo BBF constatou uma diversidade significativa, com 85 espécies de répteis e anfíbios, 270 aves, 25 mamíferos e 40 peixes. “Esses números podem ser ainda maiores, considerando a riqueza dos biomas brasileiros e os benefícios gerados pelas nossas atividades”, ressalta Steagall.

Combate ao Desmatamento

A atuação do Grupo BBF também se reflete na redução dos focos de desmatamento. Em São João da Baliza (RR), as áreas próximas às operações da empresa apresentaram 85% menos alertas de desmatamento em comparação a regiões mais distantes, segundo a plataforma de monitoramento “MapBiomas Alerta”. Em um levantamento realizado em novembro de 2023, foi identificado que, em um raio de 50 km das operações do Grupo BBF, havia mais de 21 mil hectares com alerta de desmatamento. Porém, ao restringir a área para 15 km de proximidade, observa-se uma redução de aproximadamente 85% nos alertas, evidenciando que onde há geração de emprego e renda, ocorre a diminuição do desmatamento e a proteção das florestas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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