Publicado em: 21/09/2012 às 07:35hs
“É uma propriedade que começou com a pecuária de corte, com o meu avô. Hoje em dia também trabalhamos com gado, mas temos culturas anuais como o arroz e a soja, bem como algumas culturas perenes, como a vitivinicultura”, conta a proprietária Gabriela Pötter.
Foi ela que, em 2003, convenceu o pai a plantar meio hectare de uva. O resultado agradou tanto que hoje a área cultivada chega a 21 hectares. “Ele acabou se apaixonando e a decisão de construir a vinícola foi dele. Queremos inaugurá-la no verão”, anuncia Gabriela. Os negócios vão de vento em popa. A safra de 2012 produziu 50 mil garrafas e a intenção é aumentar a produção gradualmente, até chegar em 200 mil garrafas.
Durante a visita, sob muita chuva, os pesquisadores conversaram com o proprietário que explicou as características do local escolhido. “É importante essa visita para que cada um possa visualizar melhor as suas propostas de pesquisa. É importante ver a área e conhecer a realidade do produtor”, explica o Dr. Júlio Trindade, pesquisador da FEPAGRO, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária.
“A grandeza do projeto está em como uma unidade de produção pode desenvolver atividades econômicas rentáveis e a reunião técnica é fundamental para que os pesquisadores conheçam a realidade local”, complementa a coordenadora do projeto na Amazônia, Dra. Rosana Maneschy.
“Os pesquisadores e parceiros locais conheceram a metodologia de trabalho do projeto Biomas, visitaram a propriedade escolhida e agora vamos começar a discutir as propostas para desenvolver os projetos”, finaliza o coordenador nacional do Biomas, Dr. Gustavo Curcio.
SOBRE O PROJETO BIOMAS
O projeto é uma parceria entre Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os estudos já estão sendo desenvolvidos em cinco dos seis biomas brasileiros. Os pesquisadores buscam soluções para a produção sustentável de alimentos, a partir da reintrodução da árvore nas propriedades rurais do Brasil. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes.
Fonte: Assessoria de Comunicação Digital do Sistema CNA/SENAR
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