Publicado em: 12/12/2024 às 07:30hs
O programa ADM re:generação, iniciativa de agricultura regenerativa liderada pela ADM, comemorou um ano de resultados expressivos, incluindo a redução de mais de 50% nas emissões de carbono das áreas analisadas de plantio de soja. A nova etapa do projeto, lançada neste mês, foca na coleta de amostras de solo em fazendas participantes para mensurar o potencial de sequestro de carbono da produção agrícola.
Nos 25 mil hectares analisados em fazendas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, os dados mostraram que a aplicação de práticas regenerativas impactou positivamente as emissões de carbono. Segundo André Germanos, gerente de Negócios de Carbono e Agricultura Regenerativa da ADM para a América Latina, os números refletem a modernização da agricultura brasileira, que já adota práticas sustentáveis como plantio direto e cobertura do solo.
“Os produtores brasileiros estão em constante busca por melhorias em seus sistemas de produção. Criamos o ADM re:generação para construir uma base científica robusta que demonstre a realidade do país, aumentando a confiança dos mercados local e internacional na sustentabilidade da nossa agricultura”, afirmou Germanos.
A metodologia usada no programa é baseada em uma calculadora tropicalizada desenvolvida pela Bayer em parceria com a Embrapa, capaz de medir as emissões em toda a cadeia produtiva, desde o campo até o transporte.
Com a ampliação do programa, o foco agora inclui a análise do sequestro de carbono no solo. Para isso, amostras foram coletadas em todos os talhões das propriedades participantes, criando uma linha de base para acompanhar o impacto das práticas regenerativas. Os resultados serão apresentados em relatórios futuros.
Ana Carolina Guedes, líder de Parcerias para o Negócio de Carbono da Bayer, reforça que a metodologia usada é validada por padrões internacionais, como o GHG Protocol e normas ISO, permitindo medições precisas e recomendações específicas para a melhoria contínua.
Lisandra Zamboni, produtora rural participante, destaca que o programa oferece suporte customizado, considerando as particularidades de cada área. “Com o ADM re:generação, percebo ganhos de produtividade e uma lavoura mais resiliente. A responsabilidade pela redução das emissões é de toda a cadeia produtiva, e iniciativas como essa incentivam a adesão de mais produtores”, afirmou.
Além da coleta de solo, o programa continua oferecendo treinamento técnico e recomendações como o uso eficiente de fertilizantes, insumos biológicos, plantio direto aprimorado e culturas de cobertura para melhorar a saúde do solo.
A ADM planeja expandir o programa para alcançar 200 mil hectares nos próximos cinco anos, incentivando práticas regenerativas em escala. “Estamos comprometidos com a sustentabilidade e convidamos toda a cadeia produtiva a participar, fortalecendo a confiança dos consumidores em produtos com baixa pegada de carbono”, concluiu Germanos.
A iniciativa ADM re:generação segue como referência no setor, reafirmando o papel estratégico da agricultura brasileira na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável.
Fonte: Portal do Agronegócio
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