Publicado em: 06/11/2024 às 09:30hs
O mercado de créditos de carbono no Brasil vem ganhando relevância como uma ferramenta estratégica para combater as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que se configura como uma nova fonte de receita para o agronegócio. Produtores e empresas que adotam práticas sustentáveis têm a possibilidade de gerar e comercializar créditos de carbono, o que contribui para a neutralização das emissões de gases de efeito estufa e representa um retorno financeiro atrativo.
Estima-se que a comercialização de créditos de carbono pode render entre US$ 10 e US$ 50 por crédito, a depender das características do projeto e do mercado comprador. Companhias globais, como Microsoft e Amazon, já têm investido significativamente na compra desses créditos para compensar suas emissões, o que amplia as oportunidades para os produtores brasileiros.
Com uma vasta área de florestas e agricultura sustentável, o Brasil tem potencial para ser um dos principais agentes no mercado mundial de carbono, transformando práticas sustentáveis em retornos financeiros significativos para o agronegócio.
O mercado global de créditos de carbono deve movimentar cerca de US$ 50 bilhões até 2030, conforme dados do Banco Mundial, e o Brasil é visto como um protagonista nessa expansão. Graças à sua rica biodiversidade e capacidade de captura de carbono em áreas florestais e agrícolas, o país destaca-se como um potencial líder no mercado de carbono.
Algumas empresas brasileiras, como a StoneX, já oferecem suporte aos produtores rurais na implementação de projetos de carbono. Segundo Karen Carvalho, executiva de ESG da StoneX, “nossa meta é auxiliar o produtor a entender os requisitos, implementar práticas sustentáveis e aproveitar as oportunidades financeiras relacionadas à venda de créditos de carbono”.
Para informações detalhadas sobre elegibilidade e os critérios de participação, além de conhecer mais sobre a StoneX.
Fonte: Portal do Agronegócio
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