Publicado em: 16/03/2012 às 08:20hs
As instituições irão apresentar os benefícios do Sistema Cabruca - caracterizado pelo plantio do cacau sob a sombra das árvores da Mata Atlântica e que alia desenvolvimento econômico com conservação ambiental, a chamada economia verde que será amplamente discutida.
“O Instituto Cabruca irá contribuir com dados sobre o sistema cabruca, recentemente publicados numa revista internacional de ciência e tecnologia que mostra que pode-se melhorar a produtividade da lavoura, mantendo os serviços ambientais prestados – ou seja, produzir conservando”, esclareceu Libânio.
De acordo com Libânio, o caminho escolhido pela nova diretoria da Ceplac é extremamente coerente, inovador e poderá levar o órgão à modernização, qualificando ainda mais sua atuação no sentido de promover a sustentabilidade da região cacaueira. “O primeiro passo é mostrar ao mundo as vantagens do Sistema Cabruca para a economia e para o meio ambiente e a Rio+20 é a grande oportunidade para isso”, conclui Libânio. O superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart, destaca que o Instituto Cabruca é hoje a instituição do terceiro setor com importantes informações sobre o sistema Cabruca e a Mata Atlântica do Sul da Bahia, sendo destaque na região e no Brasil neste tema.
As duas instituições já possuem um termo de cooperação técnica com vigência até 2014 e executam alguns projetos em conjunto. A perspectiva é que esta parceria se estenda para novos programas com foco em sustentabilidade e conservação do meio ambiente.
Na ocasião, foi entregue por Libânio a Juvenal, 40 cópias da publicação Calendário Fenológico: Uma Ferramenta Para Auxiliar no Cultivo de Espécies Arbóreas Nativas da Floresta Atlântica no Sul da Bahia, publicado pela Universidade Estadual de Santa Cruz em parceria com o Instituto Cabruca.
Fonte: Yes Assessoria e Comunicação
◄ Leia outras notícias