Esta foi a definição do encontro entre a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e a superintendência do Ibama de MS, na manhã desta terça-feira (11), na sede do Instituto, em Campo Grande.

A Federação levou até o superintendente, Amarildo Cruz, a preocupação dos produtores em relação aos procedimentos de fiscalização neste período de indefinições que antecede a definição do novo Código Florestal. Eduardo Riedel destacou que a entidade defende o cumprimento da legislação, mas que os produtores têm manifestado insegurança em relação a aspectos ainda não definidos, tais como a recuperação de áreas. “Quando aprovada, vamos sair em defesa da nova legislação, seja ela qual for. Inicialmente, o produtor vai precisar de informação”, ressaltou o dirigente.

Cruz afirmou que o Ibama tem conhecimento da dimensão sobre a instabilidade gerada neste momento que antecede a aprovação da nova lei e que os técnicos procuram executar suas atribuições com bom senso. “Enquanto não houver regras definidas, vamos gerindo a fiscalização de modo a não gerar passivos”, destacou.

No encontro ficou definido que Famasul e Ibama trabalharão conjuntamente em ações visando a informação do produtor tão logo seja votada a Medida Provisória 571/12 pela Câmara de Deputados e Senado Federal. Entidade e órgão também vão atuar juntos na prevenção a incêndios. Corumbá se destaca neste período por ser o município com maior número de queimadas do Brasil. Eduardo Riedel sugeriu que sejam adotadas ações planejadas de cunho preventivo junto com sindicatos e produtores rurais. “Vocês têm o público alvo e nós temos a obrigação de fazer”, pontuou Cruz. Riedel colocou a estrutura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural à disposição do Ibama para ações dessa natureza.