Meio Ambiente

Escolas do interior de MS participam de projeto ambiental da Fibria

A proposta é interagir com entidades públicas e não governamentais, em busca de soluções e desenvolvimento de ações para o meio ambiente


Publicado em: 13/02/2012 às 10:25hs

Escolas do interior de MS participam de projeto ambiental da Fibria

O projeto “Interpretação ambiental”, coordenado pela Fibria, promove na próxima sexta-feira, a capacitação “Energia sustentável para todos”, com a consultora Maria da Conceição Gonçalves Felizardo, voltada para professores de escolas municipais e estaduais da região do Bolsão. O encontro será realizado no dia 10 de fevereiro, das 7h às 12h, no hotel Mediterrâneo, em Três Lagoas.

Depois da capacitação, os educadores vão definir subtemas e desenvolver atividades com alunos de escolas públicas de Mato Grosso do Sul. No fim do ano está prevista uma feira de conhecimento com exposições e troca de experiências ambientais. O projeto “Interpretação ambiental” é uma parceria entre Fibria e as Secretarias Municipais de Educação de Três Lagoas, Brasilândia e Água Clara.

As atividades são baseadas em princípios da Organização das Nações Unidas (ONU), que propõe 2012 como o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos. O objetivo é garantir o acesso à eletricidade para todas as casas, duplicar o peso global da energia renovável e melhorar a eficiência energética antes de 2030.

Projeto

De acordo com o Técnico Ambiental Florestal da Fibria, Manoel Messias, os alunos e professores envolvidos no projeto “Interpretação Ambiental” estão produzindo ações práticas nas escolas e comunidades envolvidas, gerando mudança de comportamento na escola e na família.

Em Três Lagoas o projeto já colhe bons resultados. Na escola Filinto Müller, por exemplo, foi publicado um livro de culinária, com receitas alternativas e ilustrações dos alunos, que aprenderam reaproveitar alimentos. Outra atividade prática aconteceu na escola João Dantas Filgueiras, onde os alunos estão adubando a horta a partir da técnica de compostagem, enriquecendo a merenda com legumes e verduras. Já a escola Padre João Tomes está com uma horta medicinal e a produção do livro “Receitas da vovó”.

Estes foram alguns dos trabalhos expostos na feira anual de dezembro de 2011 em Três Lagoas, onde os participantes trocam experiências adquiridas no projeto de Educação Ambiental da Fibria.

Programa de Educação Ambiental

O Programa de Educação Ambiental da Fibria existe há mais de 10 anos e desenvolve ações que servem de base para a promoção de atividades educativas direcionadas ao meio ambiente.

Os Núcleos de Educação Ambiental (NEA) são bases estabelecidas para realização de atividades educativas formais e informais, relacionadas aos temas ambientais, promoção de integração entre as comunidades locais e aproximação entre empresa e sociedade.

Sua missão é buscar sinergia com prefeituras, secretarias, ONGs e outras instituições da sociedade para oferecer soluções ao desenvolvimento de ações na temática ambiental.

Atualmente a Fibria possui cinco NEAs em áreas florestais, dos quais quatro são fixos, em Capão Bonito (SP), Santa Branca (SP), Capão do Leão (RS) e Três Lagoas (MS), além de uma unidade móvel que percorre os 40 municípios de atuação no Vale do Paraíba, equipada com sala de apresentações e acervo com registros e exposições educativas.

Sobre a Fibria

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Veracel, em Eunápolis (BA), joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto especializado em embarque de celulose, Portocel – Terminal Portuário de Barra do Riacho (ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis localizados nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria trabalha com uma base florestal total de 1 milhão e 076 mil hectares, dos quais 403 mil são destinados à preservação permanente.

Fonte: Painel Florestal

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