Publicado em: 03/10/2013 às 08:00hs
O agronegócio hoje predomina na agricultura brasileira e tornou o país uma potência no setor. No entanto, esse sistema levanta muitas críticas, tanto pelos efeitos ambientais de práticas como a monocultura e o uso de agrotóxicos, quanto pelas consequências sociais da concentração de terras e da ênfase em culturas de exportação. Entre as alternativas a esse modelo está a agroecologia, que é o assunto da reportagem de capa do Jornal Unesp de outubro.
Tema de um encontro internacional promovido em Botucatu que teve 2 mil inscritos, a agroecologia enfatiza a agricultura familiar e o uso de técnicas menos agressivas ao ambiente, como a adubação da terra com esterco ou restos vegetais. Essa concepção também se caracteriza pela adoção de conhecimentos tradicionais e uso de culturas típicas da região onde se planta.
Outra reportagem detalha um estudo sobre os desdobramentos da agricultura baseada em grandes propriedades e em produtos de exportação no Estado de São Paulo. Uma dissertação apresentada no Câmpus de Presidente Prudente mostra que as regiões onde houve expansão dessa atividade registraram concentração de renda e fundiária e aumento da pobreza e da violência.
No Caderno Fórum, o enfoque é a importância da água para a sociedade, nos dias de hoje. Os artigos examinam o significado do uso adequado desse recurso, da irrigação agrícola ao consumo em residências urbanas.
A avaliação universitária é outra questão enfatizada. A edição deste ano do Guia do Estudante da Editora Abril, que circulará em outubro, mantém a posição destacada do ensino de graduação da Unesp: todos os 105 cursos avaliados receberam conceitos entre bom (três estrelas) e excelente (cinco estrelas). E, em setembro, foi divulgado o Ranking Universitário da Folha de S. Paulo, em que a Universidade ocupou a sexta posição em nível nacional e o curso de Farmácia de Araraquara foi considerado o melhor do país em sua área.
Também foi anunciada recentemente a edição 2013 do SIR World Report, considerado o mais amplo ranking mundial de instituições de pesquisa. Nele, a Unesp ocupou a 137.ª posição, entre 2.740 instituições, por sua produção de 16.988 pesquisas. No contexto brasileiro, ela ficou apenas atrás da USP e da Unicamp.
No setor educacional, é noticiado ainda o trabalho de um grupo do Câmpus de Araraquara, que utiliza recursos pedagógicos como softwares e notebooks para ajudar alunos de uma escola de ensino médio a superar suas dificuldades. Numa fase inicial, em que foram focalizadas as disciplinas de Matemática e Português, esses novos instrumentos obtiveram melhores resultados que as ferramentas tradicionais, como apostilas e livros.
O jornal também traz reflexões sobre a luta da categoria dos historiadores pela regulamentação da profissão. Uma entrevista com Rodrigo Patto Sá Motta, presidente da Associação Nacional de História (Anpuh) e um artigo da professora Tânia Regina de Luca, do Campus da Unesp de Assis ? vice-presidente da entidade ? , discutem os atuais desafios dessa organização e os motivos do esforço pela profissionalização da atividade.
Ainda no campo da história, é apresentada uma pesquisa do Câmpus de Assis sobre os adidos trabalhistas dos Estados Unidos no Brasil entre 1943 e 1952. Com base em ampla documentação, o estudo mostra a interferência norte-americana na vida sindical e política brasileira nesse período.
A saúde é outro tema com espaço na edição. Uma das notícias sobre esse campo aborda o Sim Saúde: Simpósio em Saúde, realizado em setembro em Araçatuba. Em sua quarta edição, o encontro analisou a integração de terapias para aprimorar o cuidado dos pacientes.
Edição completa em http://ww.unesp.br/jornal
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa UNESP
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