Publicado em: 16/09/2013 às 00:00hs
Este cenário característico de refugagem, em determinada escala, se repete em grande parte das granjas não só no Brasil, como em todo o mundo. É um problema comum e nem sempre ligado a doenças específicas.
A refugagem literalmente derruba os animais jovens, causando perda de peso e produtividade, o que pode levar a maiores gastos do suinocultor com a alimentação ou com a busca desordenada por soluções sanitárias caso o produtor não esteja orientado quanto ao agente causador.
Este problema muitas vezes é consequência de fatores de ordem infecciosa e nesses casos é comum observar animais que estavam bem e rapidamente começam a refugar, com ou sem outros sintomas. Essa situação pode estar ligada à ação do circovírus (PCV2), agente causador da circovirose suína, que infecta os animais na fase inicial de vida, que, dependendo do grau de imunidade no momento da infecção, podem adoecer.
A boa notícia é que para algumas dessas causas há solução. Se o problema for circovirose suína, a vacina Circovac®, da Merial, atua na redução do índice de refugagem no plantel.
O circovírus atua como agente imunossupressor, exigindo do organismo do animal um alto nível de gasto energético e stress contínuo, o que gera a queima excessiva de calorias, baixo desempenho e má absorção de nutrientes. O programa de vacinação de leitões com Circovac®, que possui alta carga antigênica, reduz a infecção pelo PCV2, contribuindo para a redução do índice da refugagem, oferecendo maiores índices de produtividade e maior retorno financeiro. O bolso do suinocultor agradece.
Confira abaixo gráfico que comprova a eficácia de Circovac® na prevenção da refugagem.
a, b – letras diferentes comparando percentual de refugagem em cada fase e granja possuem diferença estatística significativa (p<0,05).
Dados referentes à terminação da granja A não estavam disponíveis.
*Não houve diferença estatística para este parâmetro nesta fase e granja (p=0,162).
A vacinação de leitão induziu a uma expressiva redução da refugagem, estatisticamente significativa quando comparada ao grupo não vacinado (controle).
Marcelo Almeida – gerente técnico da Merial Saúde Animal
Fonte: TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
◄ Leia outros artigos