Publicado em: 15/01/2025 às 17:30hs
A Usina Coruripe, grupo composto por quatro unidades sucroenergéticas, alcançou a marca de 13,989 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moídas na safra 2024/25, registrando um aumento de 2,5% em comparação à temporada anterior. Os dados, divulgados em dezembro, abrangem o período acumulado até novembro.
Do total moído, 4,727 milhões de toneladas foram provenientes de cana própria, enquanto 9,261 milhões de toneladas vieram de fornecedores. Apesar do aumento geral, a cana própria registrou uma redução de 8,7% em relação à safra 2023/24.
A produtividade dos canaviais apresentou queda significativa de 12,1%, passando de 87,96 toneladas por hectare (t/ha) na safra anterior para 77,36 t/ha. Por outro lado, o teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrou alta de 1,6%, subindo de 136 para 138,22 kg de ATR por tonelada de cana.
A produção de açúcar na safra 2024/25 totalizou 22,763 milhões de sacas, o equivalente a 455,275 mil toneladas, um crescimento de 9,7% em relação à safra anterior. Na temporada 2023/24, a produção foi de 20,745 milhões de sacas, ou 414,892 mil toneladas.
A produção de etanol também apresentou alta, atingindo 437,099 mil metros cúbicos até novembro de 2024, um incremento de 0,9% frente aos 433,360 mil metros cúbicos registrados na safra anterior.
A receita bruta acumulada da safra 2024/25 atingiu R$ 3,211 bilhões, um crescimento expressivo de 18,6% em comparação aos R$ 2,707 bilhões da temporada anterior. A receita líquida de vendas foi de R$ 3,082 bilhões até novembro, marcando um aumento de 18,8%.
O lucro bruto da companhia chegou a R$ 941,485 milhões, alta de 2,4% em relação ao mesmo período da safra anterior. O destaque, entretanto, foi o lucro líquido, que saltou 413,9%, alcançando R$ 598,427 milhões.
O EBITDA ajustado da Usina Coruripe também apresentou evolução, totalizando R$ 1,047 bilhão, um incremento de 4,8% em relação à safra 2023/24.
Com esses resultados, a Usina Coruripe consolida sua posição como uma das principais empresas do setor sucroenergético no Brasil, demonstrando resiliência e capacidade de adaptação em um cenário de desafios climáticos e de mercado.
Fonte: Portal do Agronegócio
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