Publicado em: 07/02/2025 às 11:10hs
Os contratos futuros do açúcar apresentaram queda na quinta-feira (6), refletindo a projeção de um superávit global da commodity. De acordo com estimativas da Green Pool Commodity Specialists, o mercado global de açúcar deverá registrar um superávit de 2,7 milhões de toneladas métricas (MMT) no ano-safra 2025/26, após um déficit de 3,7 MMT em 2024/25, conforme informou a Barchart.
A pressão sobre os preços foi ampliada pela valorização do real brasileiro, que atingiu a maior cotação em dois meses e meio em relação ao dólar. Com um real mais forte, os produtores brasileiros tendem a reduzir as vendas de exportação, o que, a princípio, levou os preços do açúcar a apresentarem leve alta.
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto para o contrato de março/25 foi negociado a 19,57 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 0,96%, ou 19 pontos, em relação ao dia anterior. O contrato de maio/25 recuou 7 pontos, fechando a 18,06 centavos de dólar por libra-peso. Os demais contratos também registraram queda, variando entre 2 e 7 pontos.
Na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar branco apresentou desvalorização em todos os contratos. O lote para março/25, de maior liquidez, foi negociado a 522,40 dólares por tonelada, com uma queda de 5,90 dólares, ou 1,12%, em comparação com o dia anterior. O contrato de maio/25 caiu 4 dólares, fechando a 508,10 dólares por tonelada. Os demais contratos também registraram recuos entre 2 e 4,50 dólares.
No mercado interno, o Indicador Cepea/Esalq apontou alta pelo segundo dia consecutivo. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 149,23, representando uma valorização de 0,46% em relação ao valor de quarta-feira (R$ 148,54).
Por outro lado, o preço do etanol hidratado recuou após três dias consecutivos de alta. O biocombustível foi comercializado a R$ 2.952,50 o metro cúbico, uma desvalorização de 0,22% em relação ao preço registrado na quarta-feira (R$ 2.959,00).
Fonte: Portal do Agronegócio
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