Publicado em: 25/07/2024 às 10:27hs
Nesta quarta-feira (24), o mercado internacional de açúcar registrou uma queda acentuada nas cotações, com o preço da commodity caindo pelo sétimo dia consecutivo nas bolsas internacionais. Na ICE Futures de Nova York, os contratos futuros alcançaram o menor valor dos últimos 20 meses.
O contrato com vencimento para outubro de 2024 foi negociado a 17,91 centavos de dólar por libra-peso, uma redução de 25 pontos em comparação com o dia anterior. Já o contrato para março de 2025 foi cotado a 18,23 cts/lb, representando uma queda de 28 pontos. Os demais contratos também registraram quedas, variando entre 5 e 27 pontos.
De acordo com analistas entrevistados pela Reuters, o mercado foi influenciado pelas boas perspectivas de safra no Hemisfério Norte, impulsionadas por chuvas de monções favoráveis. Isso ocorre apesar das contínuas preocupações com os rendimentos e a quantidade de cana destinada à produção de açúcar no Brasil, maior produtor mundial. "Os ganhos na produção asiática compensarão qualquer perda brasileira", comentou um negociante dos EUA. A corretora StoneX também confirmou previsões positivas para Tailândia, Índia e Paquistão, embora tenha reduzido em quase 2 milhões de toneladas métricas sua estimativa para o Brasil.
Na ICE Futures Europe, em Londres, a quarta-feira também foi marcada por desvalorizações em todos os contratos de açúcar branco. O vencimento para outubro de 2024 foi negociado a US$ 521,90 por tonelada, uma queda de 3,80 dólares em comparação com o dia anterior. O contrato para dezembro de 2024 caiu 5,90 dólares, sendo negociado a US$ 507,10 por tonelada. Outros contratos variaram com quedas entre 60 cents e 6 dólares, com exceção do contrato para março de 2026, que registrou um aumento de 1,10 dólar.
No mercado interno, o açúcar cristal apresentou alta nas cotações, segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP. O valor da saca de 50 quilos aumentou para R$ 134,34, em comparação aos R$ 133,04 da terça-feira, uma valorização de 0,98%.
Por outro lado, o etanol hidratado sofreu a sétima queda consecutiva, conforme o Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi comercializado pelas usinas a R$ 2.660,50 por metro cúbico, uma redução de 0,11% em relação ao valor anterior de R$ 2.663,50.
Fonte: Portal do Agronegócio
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