Publicado em: 06/03/2024 às 10:14hs
Os contratos futuros de açúcar encerraram de maneira mista nas bolsas de Nova York e Londres no último dia 6, com as perspectivas da safra 2024/25 e as expectativas para a produção asiática desempenhando papéis decisivos. A Wilmar, empresa de commodities, divulgou estimativas indicando que a produção de açúcar na Tailândia pode superar as previsões iniciais, atingindo entre 8,5 e 9 milhões de toneladas. Na Índia, espera-se uma produção próxima a 33 milhões de toneladas, mantendo-se quase inalterada em relação ao ano anterior, de acordo com um analista da Wilmar. Além disso, a entidade prevê que a nova safra de açúcar no Brasil alcance entre 42,5 e 44,5 milhões de toneladas.
No cenário financeiro, os preços do açúcar foram moderadamente influenciados pela queda de cerca de 1% nos preços do petróleo ao longo do dia. As oscilações do petróleo bruto têm impacto direto nas decisões relacionadas ao mix de produção das usinas de açúcar.
Em Nova York, na ICE Futures, os contratos apresentaram movimentações diversas. O contrato de maio/24 teve uma valorização de 27 pontos, alcançando 20,87 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato de maio/25 registrou uma diminuição de 1 ponto, ficando em 20,44 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Europe, em Londres, observou-se uma tendência similar. O contrato de maio/24 teve um acréscimo de 1,30 dólar, atingindo US$ 594,30. O contrato de agosto/24 sofreu uma baixa de 0,20 cents, sendo negociado a US$ 577,30.
O Indicador do Cepea/Esalq da USP revelou uma leve queda de 0,51% para o açúcar cristal em relação ao dia anterior, resultando em um preço de R$ 142,21 por saca de 50 quilos.
Quanto ao etanol hidratado, observou-se uma redução de 0,41% em comparação com o dia anterior. As usinas negociaram o biocombustível a R$ 2.183,50/m³, conforme indicado pelo Indicador Diário de Paulínia.
Fonte: Portal do Agronegócio
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