Publicado em: 08/01/2025 às 11:00hs
Os contratos futuros de açúcar encerraram a terça-feira (7) em alta, sustentados pela valorização do real frente ao dólar. Segundo o portal Barchart, o fortalecimento da moeda brasileira desestimula as exportações dos produtores de açúcar do país, contribuindo para a valorização do produto nos mercados internacionais.
De acordo com traders ouvidos pela Reuters, o mercado apresentou sinais de estabilização após quedas acentuadas registradas no último trimestre de 2024. No entanto, eles destacaram que as possibilidades de uma recuperação significativa dos preços são limitadas, uma vez que as chuvas recentes melhoraram as perspectivas da safra de cana no Brasil.
Ainda assim, o McDougall Global View Sugar Report alertou sobre a vulnerabilidade do mercado a picos de preço devido aos estoques baixos. "Se o clima prejudicar a produção em regiões como Índia, Tailândia ou, especialmente, Brasil, o mercado poderá enfrentar pressão adicional nos preços", apontou o relatório.
Na ICE Futures de Nova York, os contratos de açúcar bruto para março de 2025 registraram alta de 12 pontos, encerrando a 19,45 centavos de dólar por libra-peso. O lote para maio de 2025 avançou 11 pontos, sendo negociado a 18,11 centavos de dólar por libra-peso. Contratos para julho e outubro de 2025 também registraram variações positivas, com alta de 0,45%.
Na ICE Futures Europe, em Londres, os contratos futuros de açúcar branco apresentaram leves altas. O lote de março de 2025 foi negociado a 507,60 dólares por tonelada, aumento de 50 centavos de dólar, equivalente a 0,10%. O contrato de maio de 2025 subiu 0,80 dólar, fechando a 510,40 dólares por tonelada, enquanto os demais contratos variaram entre 1 e 1,10 dólar.
No mercado doméstico, o açúcar cristal encerrou a terça-feira em baixa, segundo o Indicador Cepea/Esalq, da USP. O preço da saca de 50 quilos foi negociado pelas usinas a R$ 158,99, queda de 1,23% em relação ao valor de R$ 160,97 registrado na segunda-feira.
Por outro lado, o etanol hidratado apresentou valorização, de acordo com o Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado a R$ 2.837,50 por metro cúbico, uma alta de 0,73% em relação ao dia anterior, quando o preço era de R$ 2.817,00 por metro cúbico.
Fonte: Portal do Agronegócio
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