O negócio ocorre num momento em que o governo chinês restringe a expansão de sua indústria doméstica de processamento de milho para tentar garantir suprimentos para a indústria pecuária, com a produção de milho já enfrentando dificuldades para dar conta do crescimento robusto da demanda.

O BBCA, produtor bioquímico baseado na província de Anhui, no leste da China, vai iniciar a construção da fábrica ano que vem. A produção de amido de milho e outros produtos como a glucose, maltose, óleo de milho e proteína em pó terá início em 2015, disse Puccinelli aos repórteres.

A fábrica vai processar milho produzido por agricultores locais. O governador de Mato Grosso do Sul disse que 60 por cento dos produtos serão exportados, primariamente para a União Europeia, com o restante sendo usado nos mercados locais.

O projeto, ainda sem detalhamento, havia sido anunciado através de uma nota divulgada no início da semana. O comunicado informava que o investimento seria de 300 milhões de dólares.

O Brasil é o terceiro maior exportador de milho, enquanto a China, o segundo maior consumidor mundial, tem aumentado rapidamente as importações desde 2011, comprando um recorde de 5,2 milhões de toneladas em 2012.