O objetivo é mostrar como a técnica de enlatamento pode ajudar a valorizar um produto e garantir maior tempo de vida útil, ampliando as oportunidades de negócios. O evento é dirigido a técnicos, extensionistas, criadores de peixes, pequenos empresários e estudantes da área de tecnologia de alimentos.

De acordo com a pesquisadora Renata Torrezan, a técnica pode ser empregada para diversos tipos de peixes com adequação do processo. O enlatamento prevê aspectos de higienização, filetagem, preparo acondicionamento e tratamento térmico. “O pescado embalado pode ser conservado em temperatura ambiente por mais de um ano”, explica.

Para entrar nesse segmento, alguns cuidados precisam ser tomados quanto à localização, à estrutura do prédio, a compra de equipamentos adequados e a capacitação das equipes de trabalho. Essas questões serão discutidas durante o Dia de Campo ao mesmo tempo em que se processam as amostras para produção das conservas.

Neste evento, o pescado será o hibrido entre o pintado e a cachara, conhecido como cachapinta, uma espécie muito comum nos cativeiros da região pantaneira e que tem conquistado o mercado externo devido à sua carne saborosa, baixo teor de gordura e ausência de espinhas intramusculares. A conquista de novos mercados deve-se justamente ao processamento que cria novas ofertas de produtos.