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Santa Maria do Herval tem agroindústria de pescado

A Semana Santa representa uma época de intenso trabalho para a família de Egídio Wingert, da localidade de Alto Padre Eterno, em Santa Maria do Herval


Publicado em: 04/04/2012 às 18:00hs

Santa Maria do Herval tem agroindústria de pescado

É neste período que o piscicultor tem uma rotina diferenciada, porque, além de beneficiar o pescado e o vender em forma de filés, ele também aproveita para ampliar a renda trabalhando na Feira do Peixe do município, onde ele é conhecido por vender o filé frito na hora.

Egídio montou uma agroindústria de beneficiamento de pescado que está regularizada, desde 2011, pelo Sistema de Inspeção Municipal de Santa Maria do Herval. Os peixes escolhidos para o abate são, em maioria, as carpas, que precisam ter de dois a três quilos. “Cerca de 90% das vendas vem do filé”, esclarece Egídio. A capacidade do abatedouro é de 400 quilos/dia, mas a média é de 800 quilos/mês. No entanto, nas semanas que antecedem a Páscoa, o volume processado aumenta.

As vendas são feitas na propriedade, em mercados e na Feira do Peixe. Em Santa Maria do Herval, a Feira do Peixe acontece de 5 a 6 de abril, das 8h às 20h, na Praça 10 de Abril, e no decorrer de toda Semana Santa em cerca de dez propriedades, realizando a venda diretamente na taipa do açude. A expectativa, segundo o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar, Evandro Carlos Knob, é que sejam vendidas mais de cinco toneladas até sexta-feira.

Feiras na Região Paranhan
a - Além de Santa Maria do Herval, as feiras do peixe e as vendas nas propriedades rurais e pesque-pague ocorrem também em Igrejinha, Ivoti, Morro Reuter, Parobé, Presidente Lucena, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas. O volume a ser comercializado deve chegar a 83 toneladas, de acordo com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Wruch Leitzke.

A Emater/RS-Ascar se envolve repassando orientações técnicas aos agricultores e pescadores e qualificando os processos de beneficiamento, transporte, e os espaços de comercialização. “As vendas na Semana Santa representam uma renda extra e, em alguns casos, a principal fonte de renda. E não são só eles que saem ganhando, o consumidor tem acesso a um produto fresco de boa qualidade, de origem conhecida e com preço acessível”, completa Leitzke.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional Porto Alegre

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