Uma vez mais, a Fenasucro – Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira, e Agrocana – Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar, são parceiras da Rodada de Negócios Internacional, organizada pelo Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). As feiras acontecem em Sertãozinho, de 28 a 31 de agosto, no Centro de Eventos Zanini, promovidas pela Reed Multiplus, associada à Reed Exhibitions Alcantara Machado, o CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Biocombustíveis) e o Sindicato Rural de Sertãozinho.

Trata-se de uma oportunidade única para gerar negócios de alcance global, aquecer o setor e atrair empresas e novas tecnologias, como explica Flávio Castelar, diretor-executivo da Apla. “Já temos confirmados potenciais compradores do Peru, Quênia e México e esperando confirmação Estados Unidos, Guatemala, Cuba, Moçambique, Costa Rica, Venezuela, Colômbia, entre outros”. Já estão confirmadas mais de 30 empresas brasileiras e garantidos 20 compradores estrangeiros. Na edição 2011 de Fenasucro & Agrocana a Rodada de Negócios contabilizou 495 reuniões, reunindo 29 participantes estrangeiros e 44 empresas brasileiras. As rodadas movimentaram cerca de US$ 1,8 milhão, e prospectaram outros US$ 194 milhões.

A crescente necessidade de aumento da produtividade e total aproveitamento da cana-de-açúcar em todas as fases da produção têm incentivado uma maior busca por tecnologia em indústrias de todo o planeta. Castelar explica que países como Colômbia e Peru estão investindo em plantas de produção de etanol e cogeração de energia, e novos mercados surgem rapidamente. “A África começa agora a se esforçar para entrar também neste mercado. Para nós, que temos tradição e conhecimento na indústria sucroenergética, é uma nova demanda, e trata-se de um mercado imediato”, explica o diretor do Apla, acrescentando que as exportações podem ser uma forma de aproveitar a capacidade ociosa quando o mercado interno sofre desaceleração. “Exportar é o primeiro passo para ganhar o mercado internacional para, posterirormente, conseguir a internacionalização da companhia, através de fábricas no exterior ou com parcerias junto a fabricantes locais, que ajuda em ganho de competitividade e acelera o acesso em continentes distantes”.

Com o intuito de fomentar o investimento e crescimento do setor sucroenergético, a Apla também contará com três gerentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) em seu estande, disponíveis para atender as empresas e esclarecer dúvidas. A Rodada Internacional de Negócios terá também na parceria com da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (Stab) uma importante ferramenta de intercâmbio científico e tecnológico para os convidados internacionais. “A Stab apoia e nos ajuda a mostrar as novas tecnologias aos convidados internacionais através de visitas técnicas e uma mesa redonda de intercâmbio de experiências”. 

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