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MT e MS mantêm liderança no ranking de abates de bovinos

No terceiro trimestre deste ano, os dois estados responderam por 29% dos abates do País


Publicado em: 13/12/2012 às 20:30hs

MT e MS mantêm liderança no ranking de abates de bovinos

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul mantiveram no terceiro trimestre deste ano a liderança no ranking nacional de abates de bovinos. Entre julho e setembro, os dois estados juntos responderam por 29% das 8.027.050 de cabeças abatidas no Brasil. É o que aponta a pesquisa trimestral divulgada nesta quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o IBGE, no terceiro trimestre de 2012, Mato Grosso abateu 1.299.936 bovinos, mantendo a primeira posição na lista. Esse número representou um incremento de 6% em relação ao total de abates do mesmo período de 2011 que foi 1.266.279 animais.

Já Mato Grosso do Sul, que vem em segundo na relação, teve um incremento de 34,5% no número de abates entre junho e setembro deste ano em comparação com o mesmo intervalo de tempo de 2011, passando de 767.508 cabeças abatidas para 1.032.375 animais.

Na análise do dados do terceiro semestre de 2011 e de 2012, Mato Grosso do Sul registrou um grande crescimento no volume de carne bovina in natura exportada. A quantidade passou de 16,5 mil toneladas para 30,1 mil toneladas.

Em Mato Grosso o aumento das exportações de carne in natura nesta comparação também foi expressivo. Saltou de 31,7 mil toneladas para 48,1 mil toneladas, o que representou um incremento de 51,9%.

Panorama nacional

No País, de acordo com o IBGE, foram abatidas no terceiro trimestre deste ano 8.027.050 cabeças. Esse número indica um aumento de 5% em relação ao segundo trimestre de 2012 e de 10,2% frente ao mesmo período de 2011.

Conforme o IBGE, o número de abates registrado entre julho e setembro deste ano foi o maior já contabilizado pelo órgão, que começou a divulgar esses dados em 1997. O recorde histórico, segundo o instituto, pode ser atribuído a redução dos preços da carne bovina, que acumula queda de 4,1% de janeiro a setembro, e ao aumento das exportações.

Fonte: Agrodebate

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