Publicado em: 28/08/2024 às 10:00hs
O mercado global de drones agrícolas está em plena expansão e deve atingir um valor superior a R$ 23 bilhões até 2029, conforme revela um estudo da Mordor Intelligence. Este montante, equivalente a US$ 4,36 bilhões, representa mais que o dobro da estimativa para 2024, que é de US$ 2,08 bilhões, ou cerca de R$ 11 bilhões.
Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, uma empresa especializada em soluções de geotecnologia, destaca a crescente importância dos drones no agronegócio. "Com o passar dos anos, o mercado tem se digitalizado cada vez mais, independentemente do setor. Tecnologias como os drones se tornaram essenciais para o desempenho das atividades, e esse é um mercado com um potencial enorme de crescimento, especialmente devido à vasta gama de aplicações possíveis, que podem ser programadas ou adaptadas para uso em drones", comenta Neves.
O executivo também ressalta os benefícios significativos proporcionados pelos drones, como a redução de custos e o aumento da agilidade, precisão e eficiência nas operações agrícolas. "Os drones são extremamente versáteis. Eles podem, por exemplo, sobrevoar grandes áreas para monitorar o terreno e, quando combinados com tecnologias como lasers scanner, conseguem realizar leituras detalhadas, coletar e analisar dados, acelerando processos que antes demandavam muito mais tempo", explica.
No Brasil, o impacto desse crescimento já é evidente, conforme aponta Neves, observando o número de drones agrícolas em operação no país. De acordo com dados do Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant), órgão ligado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil conta atualmente com 5.269 drones dessa categoria, um aumento impressionante de 375% em comparação com 2022.
Diante desse cenário promissor, Neves enfatiza a importância de investir na capacitação dos profissionais que utilizam drones em suas atividades diárias. "É fundamental que esses profissionais se mantenham atualizados em relação às novas tecnologias que chegam ao mercado, seja por meio de cursos ou treinamentos específicos", conclui.
Fonte: Portal do Agronegócio
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