Publicado em: 23/03/2012 às 18:00hs
É nesse cenário que o setor sucroalcooleiro se reunirá na Fenasucro & Agrocana, de 28 a 31 de agosto, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, pólo nacional dos produtores de cana. A Feira é promovida pela Reed Multiplus, associada à Reed Exhibitions Alcantara Machado, e realizada pelo CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Biocombustíveis) e pelo Sindicato Rural de Sertãozinho, com coordenação técnica da STAB (Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil).
Um dos debates mais fortes do momento são os investimentos brasileiros em tecnologia e na mecanização das lavouras, necessária para adequar a produção a critérios de preservação ambiental. As queimadas, que ainda permitem a colheita manual, liberam grande quantidade de CO2, aumentando ainda mais o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio.
Outro benefício da mecanização das lavouras é a qualificação da mão-de-obra, já que os trabalhadores rurais precisarão buscar o aprimoramento profissional para operar os equipamentos. Em junho de 2007, o Governo do Estado de São Paulo assinou um acordo pelo qual se compromete a eliminar as queimadas até 2014 em áreas mecanizáveis e até 2017 nas não mecanizáveis.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), até 2035 a oferta global de biocombustíveis triplicará, atingindo um valor equivalente a mais de 232 bilhões de litros por ano. O investimento será de 1,4 bilhão de dólares. Os recursos equivalem a 0,35% do valor total destinado aos combustíveis fósseis que, até lá, devem diminuir sua utilização no consumo global de energia primária de 81% para 75%. Em novembro de 2011, o United States Department of Agriculture (USDA) divulgou o 2º relatório de acompanhamento da safra mundial de açúcar, com a comparação de dados em relação a maio do mesmo ano. O Brasil se mantém o maior produtor da commoditie mundial, responsável por 42% das exportações.
www.fenasucroeagrocana.com.br
Fonte: 2PRÓ Comunicação
◄ Leia outras notícias