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MbAC Fertilizantes recebe licença de operação para o projeto Itafós Arraias SSP

Primeira planta de grande porte para a produção de fertilizantes no Cerrado entra em operação


Publicado em: 01/07/2013 às 07:00hs

MbAC Fertilizantes recebe licença de operação para o projeto Itafós Arraias SSP

O projeto Itafós Arraias SSP, uma instalação de grande porte para a extração e produção de superfosfato simples que está em fase final de construção pela empresa MbAC Fertilizantes em Arraias, no Sudeste do Estado de Tocantins, recebeu hoje, sua licença de operação, outorgada pela Naturatins, a agência de proteção ambiental do Governo do Estado. O documento foi entregue pelo Governador de Tocantins, Wilson Siqueira Campos, ao Presidente e Chief Operating Officer (COO) da MbAC Fertilizantes, Roberto Busato Belger.

“É um momento memorável, pois marca os preparativos finais para o início de um novo e aguardado ciclo de operação. Faz-nos atentar para o fato de estarmos bem perto do fim das obras e da entrada em produção”, declarou Busato. “A planta, com capacidade de produção de 500 mil toneladas de superfosfato simples por ano, será a primeira com seu porte a funcionar na região do Cerrado e, por sua localização estratégica, terá importante papel para o abastecimento de fertilizantes para as novas fronteiras agrícolas no Brasil, que incluem, além do Tocantins, o Oeste da Bahia e o Sul de Maranhão e Piauí”.

A solenidade de entrega da licença de operação, realizada no Palácio do Governo, teve a participação, além do Governador do Estado, da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Senadora e Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu; do Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Tocantins, Alan Barbiero; e do prefeito de Arraias, cidade situada a 472 km de Palmas, Cacildo Vasconcelos. Representando a MbAC Fertilizantes, estavam presentes o Diretor Leonardo Marques da Silva e Waldemir Monteiro Queiroz, Diretor de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Comunidades (SSMAC).

A MbAC Fertilizantes está investindo no projeto cerca de R$ 600 milhões, montante que pode subir para R$ 800 milhões até 2015. Atualmente, cerca de 700 pessoas trabalham na obra. Quando entrar em produção, a planta empregará cerca de 500 funcionários em regime direto. O preenchimento de cerca de 100 vagas com perfil técnico já começou e está em fase de recrutamento. O evento que marcará o início da operação ocorrerá em 1 de agosto deste ano, data em que é comemorado o aniversário de Arraias, e contará com a presença do Governador Wilson Siqueira Campos.

Quando entrar em operação, a planta entregará o superfosfato simples a diversas misturadores que serão instaladas na região, formando, em Arraias, o primeiro pólo minero-químico de Tocantins. Essas indústrias usarão o produto em diversas formulações de NPK (nitrogênio, fosfato e fósforo), um fertilizante básico usado na agroindústria. Apesar de ser um dos maiores produtores mundiais de alimentos, o Brasil importa 70% dos fertilizantes que consome. A entrada em operação do projeto Itafós Arraias SSP pode ser um passo importante para diminuir essa dependência.

Para incentivar a criação e desenvolvimento de outras indústrias, o Governo de Tocantins resolveu criar, em Arraias, um distrito industrial. Isso fará da unidade da MbAC Fertilizantes o embrião de um ambicioso projeto de desenvolvimento. O investimento, porém, tem também características sociais. Nos últimos meses, a companhia organizou diversos programas e projetos de capacitação, com a participação de milhares de pessoas. Esses projetos incluem iniciativas voltadas para a preservação do meio ambiente, programas de qualificação de fornecedores, campanhas voltadas para a saúde e cursos profissionalizantes em diversas áreas.

“Para atingir todo o seu potencial de produção agrícola, o Cerrado precisa de grandes quantidades de fertilizantes”, lembrou o Presidente da MbAC Fertilizantes. “O fosfato já existe na região e a MbAC Fertilizantes o transformará no fertilizante SSP. Em breve, o produtor do Cerrado terá acesso a um produto de alta qualidade e, devido à proximidade, com uma logística melhor e mais simples. O resultado vai ser sentido não só do ponto de vista econômico, mas também em benefícios para a infraestrutura e para a geração de empregos e uma renda melhor, beneficiando assim toda a comunidade”.

Fonte: MLA Comunicação

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