A empresa previa fazer aportes de R$ 2 bilhões em 2013, sendo R$ 500 milhões em ativos biológicos e R$ 1,5 bilhão em Capex (crescimento, eficiência e suporte). Só no primeiro semestre, investiu R$ 1,013 bilhão, mas o ritmo não irá se manter no restante do ano. A expectativa, segundo o diretor vice-presidente de finanças, Leopoldo Saboya, é de que os aportes alcancem entre R$ 1,5 bilhão e R$ 1,8 bilhão.

Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF, disse, durante a teleconferência com analistas para divulgar os resultados, que a redução dos investimentos previstos foi “decisão nossa”. Um pouco mais tarde, questionado por um analista, o diretor-presidente da BRF, José Antônio do Prado Fay, afirmou que a redução dos aportes já havia sido tomada há um ano. “Já víamos um cenário mais complicado neste ano”, afirmou Fay. Segundo ele, essa diminuição não afeta o crescimento da BRF.

Fay não descartou mudanças nessa previsão de investimentos. “Depende do futuro, de oportunidades”, disse, numa referência a eventuais aquisições. A BRF já indicou que pretende fazer aquisições no exterior, para reforçar sua internacionalização.