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Grupo Tedesco inaugura fábrica de sacos industriais de papel

Nova divisão da indústria vai produzir 30 milhões de unidades por mês


Publicado em: 12/06/2012 às 15:30hs

Grupo Tedesco inaugura fábrica de sacos industriais de papel

O Grupo Tedesco inaugura nesta quarta-feira (13), em Caçador/SC, uma fábrica para a produção de sacos industriais de papel. A nova unidade recebeu investimento de R$ 60 milhões e segundo a empresa, em comunicado, vai gerar mais de 50 empregos diretos na região.

O Grupo Tedesco possui o domínio de toda a cadeia produtiva e a experiência de sete décadas na produção de celulose e papel no Meio-Oeste catarinense. A nova unidade reforça no Brasil e na América Latina a presença do grupo, referência no setor industrial e também nos ramos náutico e de entretenimento.

Em operação desde março deste ano, a indústria se destaca por possuir uma máquina alemã com tecnologia exclusiva no Brasil, capaz de fabricar 15 milhões de sacos de papel por mês. “Nossa previsão é dobrar a produção até o final de 2013 e, com isso, aumentar em 50% o faturamento atual do grupo e atingir 12% do mercado brasileiro”, afirma o presidente, Julio Tedesco.

Assim que a máquina foi instalada, a empresa passou a receber dezenas de pedidos para testar a qualidade dos sacos de papel e a produção já abastece mais de 50 clientes em todas as regiões do Brasil, que embalam produtos como cimento, argamassa, cal, ração e sementes.

A qualidade do material é confirmada por testes realizados em grandes cimenteiras do país, explica o diretor superintendente, Elton Pigozzi. “Os sacos de papel da Primo Tedesco foram aprovados com louvor em todos os testes realizados. Houve 100% de aproveitamento, confirmando os cuidados com detalhes, padrões e medidas na fabricação”, disse.

Para produzir os sacos industriais com qualidade e resistência exigidas pelos consumidores, a Primo Tedesco investiu no processo anterior à fabricação do papel Sack Kraft (extensível). Um refinador de alta consistência foi incluído em uma das etapas da transformação da celulose em papel para permitir um tratamento diferenciado das fibras da madeira. A máquina, que custou R$ 15 milhões, é única na América Latina e possui discos que afinam a massa de celulose sem quebrar as fibras que, mais longas, proporcionam a resistência e porosidade ideais para a fabricação do papel extensível utilizado nos sacos industriais.

Apesar de estar iniciando no mercado de sacos de papel, em que existem grandes produtores consolidados, a Primo Tedesco é uma das seis indústrias do país que domina o processo como um todo. A verticalização da produção passa pela geração de energia própria por meio de pequenas centrais hidrelétricas e queima de biomassa; cultivo de mudas; plantio, desbaste e corte das árvores; fabricação da celulose, que é transformada em papel e, posteriormente, em embalagens de papelão ou sacos industriais. "Todo o processo segue um rígido controle de preservação do meio ambiente, com reaproveitamento de água e dos rejeitos dispensados durante cada etapa", diz nota da companhia.

“O fato de a nossa produção ser verticalizada é uma segurança muito importante para os clientes, pois não sofremos com a vulnerabilidade do mercado. Se houver uma crise energética ou oscilações de preços pelos fornecedores de matérias-primas, nossa produção não é afetada, pois somos autossuficientes”, conclui o presidente Julio Tedesco reforça.

Fonte: CeluloseOnline

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