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Fábrica de celulose da Suzano no Maranhão começa a operar no fim deste ano

No Piauí, os contratos de parceria florestal serão honrados e todos eles passam por avaliação caso a caso


Publicado em: 08/04/2013 às 12:30hs

Fábrica de celulose da Suzano no Maranhão começa a operar no fim deste ano

Com um investimento industrial no valor de US$ 2,3 bilhões, a fábrica de celulose da Suzano no município de Imperatriz – no Estado do Maranhão – começa a operar no quarto trimestre deste ano. A empresa também investiu US$ 700 milhões na formação de uma base florestal.

Quanto aos investimentos no Piauí – cujo valor total seria de US$ 2,3 bilhões -, a retomada do projeto está condicionada a alavancagem da empresa ser inferior a 2,5 vezes a relação da dívida líquida/Ebitda e às condições macroeconômicas e de mercado tornaram-se favoráveis. Além disso, os contratos de parceria florestal no Piauí serão honrados e, no momento, todos passam por uma avaliação.

Já o projeto Suzano Energia Renovável (SER) está suspendo e sua retomada depende dos mesmos fatores favoráveis à situação do Piauí. Neste caso, o investimento seria de US$ 1,3 bilhões na produção de pellets de energia voltados para o mercado exterior.

O diretor-presidente da empresa, Walter Schalka, defende um critério mais rigoroso de precificação da celulose, o que quer dizer que a companhia buscará a implementação de preços que permitam retorno adequado de capital. Para tanto, a Suzano atuará com maior disciplina na oferta do produto. O foco da empresa em 2013 é o início da operação da unidade Imperatriz, no Maranhão. Com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, a nova fábrica abastecerá os mercados europeu e norte-americano.

A alta de US$ 20 no preço da celulose em fevereiro deste ano, o que também consiste no segundo aumento consecutivo, traz um novo fôlego para a companhia. Já em relação à venda ativos, a Suzano anunciou, no dia 12 de março de 2013, que celebrou com a Vale e a Cemig Capim Branco Energia o contrato definitivo de alienação da sua participação no Consórcio Capim Branco.

O preço fixado, sujeito a ajustes, é de R$ 320 milhões. A operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais, incluindo a obtenção de aprovações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Além disso, estão à venda os ativos não estratégicos como terras, florestas e imóveis em São Paulo.

No quesito endividamento, a Suzano informou que este fato está diretamente atrelado aos investimentos que estão sendo feitos na implantação da Unidade Imperatriz, pelo fato de a indústria de papel e celulose é de capital intensivo.

Fonte: Painel Florestal

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