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Faesc: pequenas agroindústrias terão maior competitividade

"As pequenas agroindústrias terão maior competitividade", destacou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo


Publicado em: 23/01/2013 às 19:30hs

Faesc: pequenas agroindústrias terão maior competitividade

“As pequenas agroindústrias terão maior competitividade”, destacou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo (foto), que julgou um grande avanço para a agroindústria barriga-verde” a inclusão de Santa Catarina no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi–POA) que integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Com a adesão ao sistema, os municípios do Estado podem qualificar e certificar as indústrias locais que poderão comercializar sua produção para todo o país. “Temos muitos laticínios e frigoríficos de pequeno porte com grande qualidade em produtos lácteos e cárneos que não tinham a oportunidade de exportar a produção para outros Estados”, expôs Pedrozo.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina fará a inspeção higiênico-sanitária e tecnológica em conformidade com as normas do Ministério da Agricultura. Para garantir o ingresso no Sisbi, as indústrias passam por auditorias que avaliam procedimentos de serviço, documentos e planilhas. Também são realizados treinamentos com o quadro funcional, bem como cursos em parceria com o Ministério da Agricultura com o propósito de harmonizar e padronizar os procedimentos de inspeção. Esses fabricantes de produtos de origem animal receberão um selo que identifica os estabelecimentos, ou indústrias de alimentos, incluídos no Sisbi-POA. A medida beneficia, principalmente, os pequenos e médios produtores.

O presidente da Faesc enfatiza que o sistema rompe barreiras que impedem a expansão da agricultura: quem tiver o certificado pode vender para todo o país.

A CIDASC tem 800 agroindústrias catarinenses cadastradas na Inspeção Estadual. A meta é que em dois anos, destes 800 estabelecimentos, 200 recebam o selo do Sisbi. Em março, seis estabelecimentos do Estado começam a comercializar seus produtos no país com o selo, são elas: Gran Paladare, de Chapecó; Latícinios Papenborg, de Biguaçú; Distriboi, de Camboriú; Defumados Pomerode, de Pomerode; Avícola Fragnani, de Cocal do Sul e Frigorífico Vale Europeu, de Ituporanga. Em Santa Catarina aderiram os segmentos de carnes, aves, suínos e laticínios.

A Faesc apoiou, desde 2006, a criação do Suasa com a finalidade de ampliar a inspeção dos alimentos de origem animal e vegetal. O sistema de defesa agropecuária inclui atividades de sanidade, inspeção, fiscalização, educação sanitária, vigilância de animais, vegetais, insumos, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal.

Zeferino Pedrozo lembra que os Estados, o Distrito Federal e os municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem Animal (Sisbi-POA). Para obtê-la, é necessário comprovar a aptidão para certificar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura.

A inclusão no Sisbi-POA é voluntária e pode ser solicitada nas superintendências federais de Agricultura nos Estados. Atualmente, fazem parte do sistema os estados do Paraná, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outros estados (Ceará, Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, além do Distrito Federal) e mais de 50 municípios estão em processo de adesão.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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