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Empresas do agronegócio disputam mão de obra na região de Ribeirão Preto

Companhias oferecem salários a partir de R$ 3 mil para quem tem 3º grau e domina um idioma


Publicado em: 18/01/2013 às 09:40hs

Empresas do agronegócio disputam mão de obra na região de Ribeirão Preto

Companhias ligadas à pecuária, à produção de soja e de açúcar e de etanol disputam profissionais de Ribeirão Preto e região. Empresas de recrutamento têm pelo menos 40 cargos disponíveis em empresas do agronegócio de estados como Rio de Janeiro e Mato Grosso.

A busca por profissionais com formação superior em Ribeirão e região reflete a escassez de mão de obra qualificada em outros estados. Dotada de faculdades de reconhecimento, como USP e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a região disponibiliza engenheiros de produção, entre outros, que estão entre os mais procurados pelas empresas de recursos humanos.

"Quem tiver qualificação e quiser trabalhar em outros estados, a hora é essa", diz a psicóloga Renata Bezerra, diretora da Agritalents, empresa de colocação de profissionais de Ribeirão Preto.

Sua empresa começou o ano com 12 cargos para serem preenchidos, apenas um deles em Ribeirão Preto. A maioria não é substituição, mas abertura de novos cargos. O número de postos oferecidos é mais do que o dobro do ofertado no início de 2012.

Para atrair os profissionais da região, empresas de outros estados oferecem salários médios entre R$ 3 mil a R$ 8 mil, dependendo do cargo. Mas disponibilizam portfólios de benefícios de grande apelo.

Entre os benefícios oferecidos nesses portfólios estão ajuda na moradia, ou o pagamento da mudança, ou, ainda, pagamento de 30 a 60 dias de hotel até que seja encontrado local para morar.

Os benefícios incluem, também, participação nos resultados, o que equivale a até cinco salários. Esse ganho extra costuma estar baseado em metas pessoais ou corporativas.

Conforme Renata, a disputa das empresas de fora pelo profissional de Ribeirão e da região não é nova. Mas ela vem crescendo. E, segundo ela, a falta de qualificação é um problema que persiste, e continuará.

Fonte: Jornal A Cidade de Ribeirão Preto

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