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Embrapa Mandioca e Fruticultura participa da Expofruit pela primeira vez

De 13 a 15 de junho, em Mossoró (RN), a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas ? BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ? Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), participa da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada ? Expofruit


Publicado em: 14/06/2012 às 08:40hs

Embrapa Mandioca e Fruticultura participa da Expofruit pela primeira vez

É a primeira vez que a Unidade monta estande no evento, considerado de importância estratégica para o semiárido nordestino. “Desde o ano passado, o pesquisador Jaeveson Silva é responsável pelo campo avançado da Unidade no Rio Grande do Norte, estando sediado na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). Isso só reforça nossa necessidade de estar presente na Expofruit”, explica Alberto Duarte Vilarinhos, chefe adjunto de Transferência e Tecnologia.

No evento, a Embrapa apresenta diversas publicações recentes e algumas tecnologias que ainda vão ser lançadas, como a bananeira ‘BRS Platina’ e variedades de abacaxizeiro e bananeira ornamentais que ainda não foram nominadas.

Tecnologias

A ‘BRS Platina’ será lançada em setembro de 2012 e tem como principal diferencial a resistência à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá, duas das principais doenças da cultura. A nova variedade vai atender à demanda por frutos do tipo Prata, especialmente onde há a presença do mal-do-Panamá, doença que limita a produção da cultivar Prata Anã. Na Expofruit, a ‘BRS Platina’ será submetida a um teste de aceitação por parte dos consumidores presentes.

A pesquisa que gerou a variedade foi desenvolvida em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano de Guanambi (BA) e a Unidade Regional Norte de Minas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Nova Porteirinha – MG).

Outra atração no estande é a cultivar de abacaxi ‘BRS Imperial’, resistente à fusariose, a doença mais grave da cultura, e se destaca pela ausência de espinhos nas folhas, o que facilita a colheita e o armazenamento dos frutos. A utilização de cultivares resistentes à fusariose, como a ‘BRS Imperial’, pode contribuir para o aumento da produtividade ao reduzir o custo de produção, pois são eliminadas de quatro a seis pulverizações com fungicidas para o controle preventivo da doença.

De casca de cor amarela na maturação, o Imperial pesa em torno de 1,6 kg (incluindo a coroa), o que tem agradado aos consumidores. Sua polpa é amarela, com elevado teor de açúcares, acidez moderada e excelente sabor. Os frutos podem ser destinados para o mercado de consumo in natura e para industrialização.

O público também pode conhecer as variedades ‘BRS Gema de Ovo’, ‘BRS Jari’ e ‘BRS Dourada’, resultado do programa de biofortificação da mandioca liderado pela Unidade e que tem como meta alcançar altos teores de betacaroteno nas raízes, baixos teores de ácido cianídrico e com qualidade para o consumo fresco no Nordeste do Brasil.

Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura

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