Publicado em: 11/07/2012 às 11:00hs
A cadeia produtiva da ranicultura terá o reforço de projeto “Construção de uma Rede de Interação e Aprendizagem para a Transferência de Tecnologia na Cadeia Ranícola”, iniciado em meados de junho, quando representantes de instituições de pesquisa – Embrapa, Instituto de Pesca SP, Universidade Federal do Paraná e Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro –, dos ranários Ranac e Toca do Lobo, e das empresas de assistência técnica e extensão rural de Santa Catarina e Rio de Janeiro se reuniram na Embrapa Agroindústria de Alimentos, no Rio de Janeiro. No dia anterior, reunião com mais representantes da cadeia produtiva analisou a situação da cadeia e aprovou recomendações para seu fortalecimento.
O projeto tem abrangência nacional, mas suas ações serão concentradas nos seis estados (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) que, segundo o Censo Agropecuário 2006 do IBGE, concentram 155 estabelecimentos dedicados à ranicultura, 91% do total nacional. Segundo o líder do projeto, pesquisador André Yves Cribb, “O projeto contribuirá principalmente para promover a disponibilidade e o acesso à informações tecnológicas, gerenciais, mercadológicas e socioeconômicas em benefício dos atores da cadeia ranícola brasileira. Com isso, espera-se que sejam gerados impactos econômicos, sociais, ambientais, de conhecimento, de capacitação e político institucionais ao longo desta cadeia”. Ele enfatiza que desde sua concepção e ao longo de sua execução até 2015, os ranicultores estão integrados à equipe.
O projeto está orientado para contribuir para o aumento da produção de carne e derivados de rã, sua comercialização e consumo. Estão previstas ações de capacitação de técnicos extensionistas em conhecimentos básicos das atividades ranícolas mas também em boas práticas de manejo, de fabricação e de gestão. Pretende-se que os extensionistas adquiram competências para diagnosticar dificuldades produtivas e informar possíveis soluções tecnológicas.
Os produtores terão três tecnologias à disposição: procedimentos de girinagem da rã touro, em sistema de reuso de água, por meio de filtragem biológica; sistema computadorizado de gerenciamento de ranários e tecnologia de processamento de carne de dorso de rãs.
Fonte: Embrapa Agroindústria de Alimentos
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