O diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Ricardo Gouvêa, coordena grupo de trabalho das agroindústrias dos setores de aves, suínos e bovinos foi criado no âmbito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para tratar de questões relativas ao bem-estar do trabalhador nas linhas de produção.

Gouvêa destaca que o grupo de trabalho é uma ação pioneira no setor de cárneos e vislumbra discutir pontos comuns às cadeias de produção, com o objetivo de aprimorar as condições para os trabalhadores de cada segmento produtivo.

“Conseguimos avançar em muitos pontos que vislumbramos como fundamentais para a garantia da salubridade, boas condições de trabalho em nossas plantas industriais. Além de gerar milhões de empregos diretos e indiretos, as empresas do setor não têm medido esforços para fazer do ambiente de trabalho agroindustrial o melhor possível”, ressalta Gouvêa.

Na última semana reuniram-se no escritório da Confederação, em São Paulo (SP), empresários, técnicos e representantes da CNI, da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), entre outras entidades setoriais e estaduais.

O diretor da ACAV também preside a Câmara de Sustentabilidade e Relações Laborais criada pela União Brasileira de Avicultura. A câmara busca o equilíbrio entre o social, ambiental e econômico, articulando-se com a Ubabef e seus associados. Cabe a esse colegiado acompanhar e avaliar as condições da produção, diagnosticar dificuldades e problemas, buscando indicar as respectivas soluções, buscando a conciliação de conflitos que eventualmente surgirem entre os integrantes do sistema agroindustrial avícola.

Ricardo Gouvêa destacou que a indústria avícola vem desenvolvendo um trabalho técnico-científico com a participação de profissionais da área da saúde ocupacional de várias empresas, na busca de proporcionar um ambiente de trabalho de boa qualidade aos seus colaboradores. No entanto,  esse estudo é inédito, não existe bibliografia específica para o setor. O que se tem hoje é fruto do trabalho desenvolvido pelos próprios profissionais das empresas que vêm investindo na melhoria das condições de trabalho.