O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, o presidente da Embrapa, Pedro Arraes e o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio de Freitas, formaram a mesa de abertura do evento.

O vice-presidente da CNA disse que quando formou em 1962, no curso de Veterinária, se associou a uma cooperativa da região onde morava. “O cooperativismo nasceu forte, mas passou por momentos difíceis e conseguiu vencê-los”, destacou Sperotto que vê um novo momento do setor após a Rio+20. “Hoje estamos aqui defendendo uma realidade que praticamos. No Brasil, 60% das florestas são preservadas. Além disso, somos grandes exportadores de alimentos, nos destacando como os primeiros em, pelo menos, dez produtos. Temos um papel fundamental na supressão alimentar à população que é crescente”, disse.

A Organização das Nações Unidas declarou o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, o movimento realmente tem atuado para construir um mundo melhor. “A iniciativa da ONU confirma a relevante participação do segmento na geração de trabalho e renda e redução das desigualdades sociais”, afirmou.

A diretora de negócios da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Betsy Dribben, também participou da solenidade e comentou sobre a expressividade do movimento cooperativista no cenário econômico brasileiro. “O Brasil está vivendo um momento extremamente positivo economicamente e grande parte disso se deve ao cooperativismo”, disse. O governo brasileiro, juntamente com o setor, tem trabalhado para assegurar o adequado reconhecimento ao segmento cooperativista, inclusive no documento que será gerado na Rio+20. “Muitos países já têm reconhecido que as cooperativas constroem um mundo melhor. Esperamos ver essa confirmação por escrito, como resultado da conferência”, enfatizou Betsy.

O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, frisou que o Brasil tem muito que mostrar na Rio+20. “Nossa agricultura cresceu e hoje temos um modelo sustentável. Isso se deve ao investimento em tecnologia, ciência e o incentivo ao cooperativismo”, explicou.