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Consumidor não nota diferença de vinho barato para caro, diz estudo

De acordo com uma pesquisa feita na Escócia, os consumidores têm dificuldades de perceber diferenças no gosto


Publicado em: 25/05/2012 às 09:00hs

Consumidor não nota diferença de vinho barato para caro, diz estudo

Assim a gente curte! Psicólogos da Universidade de Hertfordshire realizaram um experimento com mais de 500 pessoas que degustaram às escuras bebidas durante o Festival Internacional de Ciência de Edimburgo, na Escócia e o acerto ficou na casa dos 50%.

Os pesquisadores ofereceram vinhos tintos e brancos de vários países, incluindo Sauvignon, Blanc, La Rioja, Claret e Champagne. As bebidas mais em conta custavam menos do que 5 libras (R$ 12,85), enquanto que os que tinham preço mais elevado custavam entre 10 e 30 libras (R$ 25,70 e R$ 77,11).

Os participantes tinham de dizer, então, quais eram os vinhos baratos e quais eram os caros. Mesmo sem saber a resposta, eles teriam 50% de chance de acertar. E foi exatamente isso o que aconteceu.

A conclusão, segundo os pesquisadores, é normal as pessoas não identificarem a diferença, pois assim como o Brasil, a Escócia não é um país com tradição de produzir vinhos. Por isso, os moradores não desenvolvem uma cultura de degustar e aprimorar o paladar.

Porém, nos sabemos que um vinho mais caro vale pela experiência de degustá-lo. São fatores como a tradição, o local onde é feito, a quantidade do mesmo vinho, o prestígio do produtor, a seleção rigorosa das uvas, o melhor vinhedo, o tipo de barrica, etc, que tornam mais especial a experiência. No Brasil, aquisição de uma bebida que custa entre R$ 30 e R$ 80 oferecerá uma ótima experiência ao consumidor!