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Complexo de milho é inspirado em modelo europeu

O novo complexo industrial de milho da Integrada terá capacidade de processar entre 800 a 850 toneladas de milho por dia


Publicado em: 24/05/2012 às 12:40hs

Complexo de milho é inspirado em modelo europeu

Quase toda a matéria, cerca de 95%, será fornecida por associados da cooperativa que tem propriedades em um raio de aproximadamente 100 quilômetros. A distância, neste caso, é fundamental para não encarecer o custo da matéria prima e, em consequência, da produção.

Silos herméticos - Estão sendo construídos cinco silos herméticos de concreto (totalmente vedados), que não permitem a entrada de ar e facilitam o tratamento contra pragas e insetos. Dois silos estão quase prontos. Cada silo terá capacidade para armazenar mil toneladas de milho, o suficiente para pouco mais de um dia de trabalho na indústria. Os cinco silos serão suficientes para atender a demanda da semana. Os silos serão abastecidos com o milho que ficará armazenado em uma unidade de recebimento do grão, que já existe em uma área ao lado e será incorporada às novas instalações.
 
 Prédios principais  - O complexo terá ainda três prédios principais. A parte de fundação das obras já foi concluída. Um prédio terá 45 metros de altura, com seis ambientes de 740 metros cada um. Nesse prédio será concentrada toda a parte de processamento de milho, de onde sairão os fubás, as canjicas aplicadas aos cereias matinais e os grits usados na fabricação de cerveja e salgadinhos. No segundo prédio será feito o processamento do amido de milho usado na fabricação de biscoitos e doces e na produção de proteínas de alto teor. Em outro prédio ficará o centro de armazenagem e embarque dos produtos.
 
 Visita  - O engenheiro químico Glauco Tironi Garcia diz que o projeto foi concebido com o que existe de mais avançado na indústria de alimentação humana. Ele visitou várias indústrias do gênero na Europa para buscar subsídios do que existe de mais moderno no setor. A cooperativa está pleiteando a certificação ISO 22000 e o programa Pas 220, de segurança alimentar, o que permitirá atender também o mercado externo. As obras também foram planejadas levando em conta a sustentabilidade, visando uma maior economia de energia. Toda área do complexo industrial terá uma cerca natural de eucaliptos.

Fonte: Folha de Londrina

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