Hoje, os animais de companhia são considerados membros da família. De acordo com a Abinpet (Associação Brasileiras das Indústrias Pet), o Brasil é o segundo maior faturamento do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos. No país, o setor de pet food produziu em 2011, 1.934 mil toneladas e o segmento movimentou R$ 12,2 bilhões em 2011. A projeção é fechar este ano com R$ 13,6 bilhões, ou seja, um crescimento de 11,42%. Com esse volume de negócios, esse mercado representa 0,39% do PIB Nacional. No Brasil, o mercado pet está dividido em quatro segmentos: pet food (alimentação); pet care (acessórios, produtos para higiene e beleza, e equipamentos); produtos veterinários e serviços.

Apesar da alta nos custos com matéria-prima para produção de ração para pet, chegando a 22%, o segmento continua crescendo. De acordo com a Abinpet, entre janeiro e agosto deste ano, houve 10,6% de crescimento em faturamento e 3,7%  em volume - em comparação com o mesmo período do ano passado. A alta dos preços das commodities é, de fato, a grande responsável pelo crescimento do faturamento.

“Na Alltech, a média de crescimento do segmento de pet food foi de 28% nos últimos quatro anos. Este número foi alcançado graças aos investimentos em tecnologia, novos produtos e eventos com informação técnica relevante”, ressalta o diretor geral da Alltech no Brasil, Clodys Menacho. Para o gerente de Soluções  de Petfood para da Alltech para a América Latina, Maurício Rocha, “o futuro do ramo petfood depende muito da economia do país. Com a economia cada vez mais estável, a população com maior rendimento salarial compra produtos de primeira linha, conhecidos nesta categoria como Premium e Super Premium, para que seu animal de estimação tenha uma vida longa e mais saudável. A Alltech, como empresa líder em inovação, está acompanhando esta tendência de maior qualidade de vida e está desenvolvendo um produto de ponta que será lançado em 2013”, complementa.

A Alltech com mais de 30 anos de mercado - líder em nutrição animal natural do mundo - pretende lançar produtos com tecnologia baseada em algas para todas as espécies animais, inclusive para animais de companhia. Para viabilizar o lançamento desse produto adquiriu uma planta de algas, em 2010, por 14 milhões de dólares em Kentucky (USA).

A alga é uma das plantas de natureza com crescimento mais rápido e tem a habilidade de converter grande quantidade de dióxido de carbono em oxigênio, característica que a torna particularmente interessante nos dias atuais, onde a consciência ambiental é extremamente necessária e valorizada. A fermentação de alga representa a mais recente plataforma de tecnologia.

As algas é um grupo diverso e a maioria são aquáticas, plantas como organismo: uni ou multicelulares de tamanhos diferentes que abrange desde micros a superiores com 60 metros. Podem ser autotróficas e heterotróficas. A biomassa das algas podem conter inúmeros componentes disponíveis tais como: Proteína, Ácidos Graxos, Vitaminas, Pigmentos e Óleos e são encontradas em ambas água doce e salgada. As algas autotróficas são organismos que usam o processo de fotossíntese para sobreviverem, ou seja, necessitam basicamente de: luz solar, dióxido de carbono e oxigênio (estas retiram o CO2 do meio-ambiente e liberam o O2) e podem ser produzidas em tubos, bolsas e lagos. Já as algas heterotróficas são organismos que utilizam de açúcares para se desenvolver e não requerem de luz solar.

Estas retiram oxigênio do meio ambiente e liberam dióxido de carbono. São produzidas em recipientes que são construídos de aço inoxidável. Este tipo de produção é totalmente fechado impedindo o contato das algas com o meio ambiente. A Alltech possui um sistema de produção de algas heterotróficas em sistema fechado para impedir que tenham contato direto com o meio ambiente e diminuindo desta forma as possibilidade de contaminação por metais pesados ou dioxinas. O sistema de produção das algas autotróficas tendem a ter mais contato com o meio ambiente e desta forma possuem uma maior possibilidade de serem contaminadas por metais pesados e dioxinas. A Alltech tem a expectativa de desenvolver produtos nas áreas de alimentação animal e humana e combustíveis. Chamada de Alltech Winchester, a nova planta representará um incremento de um milhão de litros de fermentação, capacidade que coloca a Alltech em quinto lugar na América do Norte e décimo no mundo em capacidade de fermentação.