Publicado em: 09/10/2012 às 13:30hs
Para aprovar a fusão que criou a BRF, em julho de 2011, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão oficial que zela pela preservação da concorrência nos mercados do país, determinou uma série de medidas que a empresa terminou de cumprir nos últimos dois meses. A operação da Perdigão foi a parte da companhia mais severamente atingida pelas medidas do Cade, com a suspensão da marca em algumas categorias, venda de fábricas, granjas, incubadoras e centros de distribuição. Isso, porém, não tirou o ímpeto da Perdigão. Sua equipe de vendas montou um plano de negócios para promover os produtos que ficaram e concebeu novidades. “A crença da equipe na marca e o foco no plano produziram ótimos resultados”, diz José Eduardo Cabral, vice-presidente de Mercado Interno da BRF. “A Perdigão está se reinventando.”
Sem desobedecer ao acordo aprovado pelo regulador, a marca continua a crescer nas categorias não afetadas por restrições e a abrir caminho em novas frentes. Salsicha, linguiça frescal, hambúrguer, empanados, pratos prontos congelados (exceto lasanha) e bacon são alguns dos itens da extensa linha que não tiveram interrupção de vendas. Ao contrário, estão em alta. Para ficar num exemplo, as vendas de salsichas já cresceram 60% em volume desde a fusão. Além disso, com a saída de cena das marcas de margarinas Doriana e Delicata, a marca Claybom foi relançada e passou a ter a chancela da Perdigão nas embalagens. Também a marca Deline, transferida da Sadia, chegou para compor a família de produtos trabalhada pela equipe de vendas da Perdigão. A Deline será impulsionada principalmente no Nordeste. No campo das novidades, já houve lançamento de quase uma dezena de produtos desde a fusão. Entre eles, empanados da Turma da Mônica Jovem, Mini Chicken, Sanduba, mortadelas tubulares, Claybom Cremosa, cortes de peru in natura e linguiça de porco suína. De acordo com Cabral, ao longo dos próximos três anos a Perdigão deve entrar em mais duas ou três novas categorias. “Isso significa que reforçamos o investimento tanto em publicidade quanto em inovação nas marcas Perdigão e Claybom”, afirma ele. Junto com os lançamentos, no período pós-fusão entraram no ar diversas campanhas publicitárias de produtos, como as da Mortadela Ouro, da Salsicha, do Meu Menu, do Sanduba, do Chester Assa Fácil e da Claybom.
A nova fase da Perdigão tem objetivos ambiciosos. “Para nós, é muito importante manter a marca bem viva na cabeça dos consumidores e continuar crescendo”, diz Cabral. “Os investimentos em marketing e inovação vão nos dar força para a volta de produtos suspensos, dentro de três a cinco anos. Estamos certos de que a Perdigão será no futuro a maior de nossas marcas.”
Questão de respeito
O que dizer – e como dizer – a um fã do presunto Perdigão que ele terá de esperar três anos para levar para casa de novo seu produto predileto? Ao mesmo tempo que desenvolveu um plano de negócios para continuar a crescer, a equipe da Perdigão teve o cuidado de preparar uma campanha especial em atenção aos consumidores de seus produtos. Na televisão, um anúncio estrelado pelo casal Malu Mader e Tony Bellotto levou a informação amplamente. A campanha da TV foi complementada com material distribuído principalmente no pequeno varejo. E um site, o perdigaoevoce.com.br, mantém no ar os esclarecimentos. Esse investimento ajudou a informar e tranquilizar o público, mas teve um efeito que foi além disso. “Os consumidores se sentiram respeitados”, diz José Eduardo Cabral, vice-presidente de Mercado Interno da BRF. Trata-se de uma atitude imprescindível para manter uma grande marca.
Fonte: Assessoria de comunicação BRF
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