O simulador, que reproduz a cabine da colhedora, é portátil, reduz o tempo para treinar os operadores e o consumo de combustível das máquinas utilizadas no treinamento convencional. Ele não funciona apenas como preparar os novos operadores, afirma Carlos Newton Graminha, gerente de Contas Estratégicas da John Deere, mas é importante também para fazer a avaliação dos operadores já formados. O simulador foi desenvolvido através de uma parceria da John Deere e a South West, pois também produz equipamentos para aviação, Forças Armadas, equipamentos médicos e para a Nasa.

A demanda por treinamento cresce anualmente, pois até 2014 não poderá mais haver queima de cana para colheita e a mecanização minimiza impactos ambientais. O uso do simulador permite acelerar o processo de aprendizagem e reciclar os conhecimentos dos operadores. Outra grande vantagem do simulador é que, por ser portátil, pode treinar diversas equipes inclusive durante a entressafra da cana, comenta Cristiano Trevizam, do Marketing Cana da John Deere.

A necessidade de treinamento de operadores de colhedoras é crescente no país. Uma nova colhedora ocupa pelo menos quatro operadores, avalia Jesse Lopez, gerente de Marketing da John Deere. Como o total de colhedoras das usinas do país é calculado em cerca de mil máquinas, cerca de 4 mil operadores têm que passar por treinamento.

O simulador foi apresentado em Campinas (SP) juntamente com a versão 2013 da colhedora de cana 3520 da John Deere.