Publicado em: 05/06/2013 às 11:40hs
“Estamos buscando reduzir nossa participação em várias áreas, mas o que não vamos reduzir é o apoio ao investimento de máquinas novas para a indústria, o que é um investimento prioritário na busca de competitividade”, disse. “O BNDES apoia o investimento em vários setores, como serviços, comércio, construção e a própria indústria. O que estou dizendo é a introdução de máquinas passará a ser prioridade”, afirmou durante abertura da Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (Feimafe), em São Paulo.
Finame - De acordo com Maurício Borges, diretor do BNDES também presente ao evento, até maio os desembolsos do Finame, linha de financiamento de bens de capital, tiveram aumento de 50% puxado por caminhões e máquinas agrícolas. O crédito apenas para máquinas e equipamentos teve crescimento de 30% no período e a expectativa é fechar no ano com esse nível de expansão, alcançando desembolsos de R$ 35 bilhões em 2013. O Finame total deve crescer 30%, para R$ 100 bilhões neste ano, segundo Borges.
Juros - Questionado sobre o eventual impacto que o aumento na Selic possa ter sobre as linhas de crédito fornecidas pelo banco, Coutinho disse que isso não altera, ao menos por enquanto, os juros da instituição. “O BNDES trabalha com taxas que estão fixadas até o final do ano”, disse. Na quarta-feira passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 8,0% ao ano. Para Coutinho, o aumento dos juros para controlar a inflação não entra em conflito com o esforço do governo para elevar a confiança dos empresários para que os investimentos continuem em ascensão.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
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