Publicado em: 23/11/2012 às 13:30hs
A estimativa foi apresentada ontem pelo presidente e CEO mundial da AGCO, Martin Richenhagen. A perspectiva para 2013 também é positiva, na avaliação de Richenhagen. "Estamos tentando ter outro ano de recorde", disse o executivo.
O CEO enfatizou os planos da empresa de crescer mais fortemente no mercado de colheitadeiras, implementos, equipamentos para armazenagem e cana-de-açúcar, sem perder a liderança no segmento de tratores. A meta foi fortalecida com a aquisição da GSI, empresa americana de equipamentos para armazenagem e sistemas de produção de proteína animal, e a compra de uma participação de 60% na brasileira Santal voltada para cana. "A meta é ter um terço do mercado de colheitadeiras de cana", afirmou André Carioba, vice-presidente sênior da AGCO para a América do Sul.
No Brasil, o último trimestre vai puxar o resultado do ano, inicialmente previsto para ficar estável frente a 2011. Com a redução dos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES), as vendas no país estão aquecidas e a estimativa é crescer entre 1% e 3% na comercialização de tratores e aproximadamente 10% em colheitadeiras, segundo Carioba.
A empresa estima investir no Brasil este ano pouco mais de US$ 70 milhões em novos produtos. Além desses aportes, foram investidos R$ 65 milhões na reestruturação da fábrica de colheitadeiras em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.
Além dos investimentos já divulgados de US$ 300 milhões em duas fábricas na China, a empresa segue com o projeto de fazendas-modelo na África, anunciado neste ano para incentivar a mecanização no continente. Já existe uma fazenda em pleno funcionamento na Zâmbia. Martin Richenhagen afirma que o próximo passo é levar o modelo para a Rússia.
Há cerca de dois meses, uma parceria firmada com uma empresa na Argélia, no norte da África, vai garantir a primeira fábrica da AGCO no continente. A produção pode chegar a dois mil tratores por ano e está prevista para começar em 2013, de acordo com Carioba. A empresa também está construindo um novo centro logístico na África do Sul com um parceiro local.
Fonte: Ideia Online
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